Mato Grosso do Sul tem um representante na segunda edição da Copa Brasil Centro-Norte-Nordeste de Tênis de Mesa, que começa hoje (9) e vai até domingo (12) em Goiânia, Goiás. A competição reúne cerca de 200 atletas paraolímpicos de todo o País. Rafael de Carvalho Rodrigues, aluno da Escola Estadual José Maria Hugo Rodrigues, representa o Estado em parceria com seu técnico Edson Ueti.
A realização do evento é da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) em convênio firmado com o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB). As competições acontecem no Ginásio Poliesportivo Rio Vermelho, na capital goiana, com entrada gratuita. Os jogos são realizados em 18 mesas distribuídas no local. O evento faz parte do Circuito Copa Brasil. O representante da Capital é filiado à Associação Campo-Grandense Paradesportiva Driblando as Diferenças (ADD), o órgão tem o apoio do Comitê da Cultura e Esporte Escolar (Cocesp) da Secretaria de Estado de Educação (SED) e da Fundação Municipal de Esporte (Funesp).
Rafael Rodrigues já conquistou, em 2007, o vice-campeonato brasileiro paraolímpico de Tênis de Mesa, o que o habilitou a fazer parte do programa Bolsa Atleta, do Ministério dos Esportes. Em Mato Grosso do Sul, recebe suporte da Cocesp, que oferece também o apoio técnico do professor Edson Ueti – o profissional acompanha o atleta desde meados de 2004, segundo o responsável pelos projetos Educação Física Inclusiva e Esporte Paraolímpico da SED, Silas da Silva Silvestre
“Será uma ótima oportunidade de competição para o atleta porque o campeonato é aberto, ou seja, ele vai jogar com pessoas adultas também. Isso é bom porque aprimora as qualidades do atleta”, afirma Silas. Rafael tem paralisia cerebral e também faz parte da seleção de futebol paraolímpica do Estado.
“O esporte é uma opção a mais para o aluno especial, e é como uma motivação escolar que eleva a qualidade de vida do estudante. Além disso, proporciona a valorização dos colegas de escola que vão reconhecer a competência do aluno que viaja para representar o Estado em competições nacionais, isso eleva a auto-estima do estudante e influencia no desenvolvimento pedagógico dele”, observa Silas Silvestre.
