Enfrentando adversário desconhecido e vencendo sem convencer, a Seleção Brasileira de Futebol começou a Copa do Mundo da África do Sul com três pontos: 2 a 1 contra a Coreia do Norte.
Em Campo Grande, mesmo com o gol sofrido, a torcida fez a festa na Cidade da Copa, no pátio do Parque das Nações Indígenas, nos Altos da Avenida Afonso Pena.
Antes do começo, os palpites eram diferenciados. Uns otimistas, outros mais comedidos, mas, todos visavam a vitória do time canarinho.
“Vai ser 4 a 0. Dois gols no primeiro tempo e dois no segundo”, defende Eric Almeida, 26. Ele estava com um grupo de amigos vindos do Bairro Monte Castelo. Eles têm costume de assistir às partidas juntos. Para Graziele Jbara, 19, o jogo seria 2 a 0: “É começo ainda. Primeiro jogo deve ser difícil.”

Eric (com a corneta) e Graziele (ao lado esquerdo dele), tinham palpites diferentes. Ela chegou mais perto do resultado
Foto: Deurico/Capital News
Rola a bola
No primeiro tempo, apreensão. O 0 a 0 deixava impressão de que ia ser difícil. Dito e feito: foi mesmo. Mas, a esperança de uma boa apresentação continuava. “É jogo de estreia, vai ser difícil mesmo, mas, vamos ganhar, ‘tamo’ tranquilo”, diz Rafael Ortiz, 22 anos.
Segunda etapa de jogo. Enfim, o grito de gol sai da garganta. Numa jogada individual, Maicon arriscou o chute para o gol enquanto o goleiro adversário pensou que o lateral direito faria cruzamento. Falha do guarda metas, mas, boa jogada do brasileiro aos 9 minutos.
Robinho, considerado por muitos o melhor jogador da partida, passou para Elano nas costas da defesa aos 26 minutos: 2 a 0.
O que ninguém esperava era que, aos 43 anos, Yun Nam chutasse a gol e fizesse o de honra. Fim de jogo: 2 a 1.
“Fiquei satisfeito. É o primeiro jogo. Para o primeiro jogo está bom. Vencer um time que ninguém sabia como jogava. O importante é ganhar”, diz André Renato Franco, 21 anos, morador do Bairro Guanandi 2, que também foi para os Altos da Afonso Pena com uma turma de amigos.

André gostou da vitória, já que o jogo teve o famoso nervosismo da estreia
Foto: Deurico/Capital News
Pouca gente viu pelo telão
Diversos torcedores reclamaram que não conseguiram assistir aos lances pelo telão. Mesmo com 12 metros quadrados, o equipamento ficou longe de boa parte da torcida que foi à Cidade da Copa.
“Ruim de ver. Estamos meio longe também, mas, se fosse aberto o local, seria melhor”, comenta Renato Sato, 20 anos.
Algumas televisões de plasma foram colocadas na extensão da estrutura montada ali, com capacidade para aproximadamente 500 pessoas sentadas. Todavia, a estimativa preliminar é de que quase 20 mil tenham ido ao local. Eles ficaram em pé ou no barranco gramado que dá acesso ao estacionamento do Parque das Nações, onde o telão estava montado, sobre um palco, onde shows musicais são atrações posteriormente.
Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)
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