O mercado financeiro aumentou a previsão de crescimento da economia brasileira para 2025, de 2% para 2,02%, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (19) pelo Banco Central. Para 2026, a expectativa é de alta de 1,7% no Produto Interno Bruto (PIB), e para 2027 e 2028, o crescimento estimado é de 2% ao ano.
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 5,5% em 2025, ligeiramente abaixo da projeção anterior, mas acima do teto da meta oficial de 4,5%. Para os anos seguintes, a previsão é de queda gradual, chegando a 3,8% em 2028. Em abril, o IPCA registrou alta de 0,43%, influenciada principalmente pelos preços dos alimentos e medicamentos.
A taxa básica de juros, a Selic, está atualmente em 14,75% ao ano, valor mantido pelo Banco Central na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O mercado espera que a Selic permaneça nesse patamar durante 2025 e comece a cair em 2026, chegando a 10% em 2028, para estimular o consumo e a produção.
O aumento da Selic tem como objetivo controlar a inflação, tornando o crédito mais caro e incentivando a poupança. No entanto, juros mais altos podem frear o crescimento econômico. Já a redução dos juros tende a baratear o crédito e estimular a economia, mas pode pressionar os preços.