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Agronegócio Terça-feira, 18 de Novembro de 2025, 10:06 - A | A

Terça-feira, 18 de Novembro de 2025, 10h:06 - A | A

Crescimento Expressivo

Mato Grosso do Sul deve alcançar R$ 76 bilhões em agro com alta de 23% em 2025

Soja, milho e bovinos impulsionam expansão agrícola e pecuária no estado

Viviane Freitas
Capital News

Mato Grosso do Sul deve fechar o ano de 2025 com Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária estimado em R$ 76,31 bilhões, alta de 23,68% em relação a 2024, segundo o Ministério da Agricultura e a Semadesc. "O crescimento expressivo do VBP mostra que o agro segue sendo o motor do desenvolvimento econômico do estado", afirmou Jaime Verruck, secretário da Semadesc.

A agricultura é responsável por 63,83% do VBP estadual, com R$ 48,71 bilhões, enquanto a pecuária representa 36,16%, totalizando R$ 27,60 bilhões. Entre os principais produtos, destacam-se soja (34,48%), bovinos (26,76%) e milho (24,42%), que lideram a produção e as exportações do estado.

A produção agrícola estimada para 2025 alcança 76,93 milhões de toneladas, alta de 2,27% em relação a outubro de 2024. "Investimos na diversificação da agricultura, incluindo culturas como amendoim e sorgo, que hoje figuram como destaque na produção estadual", explicou Verruck. Algumas culturas tiveram aumento expressivo, como o amendoim, com crescimento de 276% na 1ª safra, e o sorgo, com 72%.

Na pecuária, os rebanhos de peixes continuam em maior número, com 440 milhões de cabeças, mesmo após redução de 37,55% em relação a 2024. As aves cresceram 13,13%, somando mais de 125 milhões de cabeças, enquanto bovídeos registraram leve queda de 3,31%. Outras categorias do setor tiveram crescimento de 98,54%.

O setor agro emprega 100.125 trabalhadores em setembro de 2025, sendo 83% ligados à agricultura, pecuária e serviços correlatos, com salário médio de admissão de R$ 2.282,02. Entre 2020 e 2025, houve aumento de 33,23% no número de empregos no setor. "O resultado é fruto do esforço dos produtores, da tecnologia e das políticas públicas que garantem segurança, infraestrutura e incentivos para crescimento sustentável", completou Verruck.

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