Quando Mato Grosso do Sul surgiu em 1977, a pecuária de corte já definia sua economia: em 1978, o estado tinha 9,3 milhões de cabeças de gado, quinto maior rebanho nacional. Mas não foi só o número que marcou essa trajetória: foi também mudar a forma de produzir, de cuidar do solo e de pensar no campo com visão de longo prazo.
Com a Embrapa Gado de Corte operando quase junto com a criação do estado, foram introduzidas tecnologias cruciais: recuperação de pastagens, validação de forrageiras tropicais, genética melhorada. “O agro não cresceu apenas em escala, mas em qualidade, em desenvolvimento”, comenta um pesquisador da área. A agricultura acompanhou esse ritmo, convertendo inovação em base econômica real para MS.
O avanço tornou-se visível nos números: o setor florestal, por exemplo, evoluiu de 300 mil para 1,7 milhão de hectares de eucalipto plantado; soja e milho multiplicaram-se; exportações do agro saltaram de US$ 338 milhões para quase US$ 10 bilhões entre 1997 e 2024. “Produzir mais já caminha junto com preservar o bioma nativo”, destaca um dirigente do setor.
Hoje MS também lidera em práticas sustentáveis: plantio direto em quase todas as propriedades, integração lavoura‑pecuária‑floresta em milhões de hectares, expansão responsável das florestas plantadas, conservação do Pantanal. “A sustentabilidade não é moda, é compromisso diário do produtor”, conclui esse representante rural.
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