Gratuita e presente em todo o país, a Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) Pública segue como peça-chave para a inclusão produtiva da agricultura familiar. Em Mato Grosso do Sul, a Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) reafirma esse papel ao concentrar a maior parte das emissões do Cadastro da Agricultura Familiar (CAF) no Estado. Desde 2023, mais de 28 mil cadastros foram realizados, sendo 16.535 emitidos diretamente pela instituição, demonstrando a forte atuação da agência junto aos produtores.
Dos 28.234 CAFs ativos, 19.688 pertencem a assentados da Reforma Agrária, além de registros destinados a beneficiários do Crédito Fundiário, famílias quilombolas, povos indígenas, outros grupos tradicionais e agricultores familiares convencionais. Cada emissão assegura acesso a políticas como Pronaf, Garantia-Safra e PNAE.
Segundo o diretor-presidente da Agraer, Fernando Luiz Nascimento, o documento impacta diretamente o desenvolvimento rural.
“A emissão do CAF é estratégica para o desenvolvimento rural. É por meio dele que os agricultores acessam linhas de crédito, mercados e assistência técnica. A Agraer tem atuado com responsabilidade e proximidade junto às famílias, assegurando que os dados estejam corretos e que o maior número possível de produtores rurais tenha acesso às políticas públicas que garantem autonomia e qualidade de vida no campo.”
No cenário nacional, 28 instituições estaduais prestam Ater Pública. Entre janeiro e agosto de 2025, elas emitiram mais de 439 mil CAFs, com destaque para Emater-PA, SADA-PI, Emater-MG, Agerp-MA, Empaer-PB, Emater-RS e Emater-RN.
Para o presidente da Asbraer, Otávio Maia, o impacto do serviço é incontestável.
“O CAF é o primeiro passo para o agricultor familiar acessar crédito, assistência e políticas que transformam sua realidade. A Ater Pública é quem está no território, conhece as famílias, orienta e garante que o cadastro seja feito com qualidade e responsabilidade.”
A Asbraer, presente em mais de cinco mil municípios, reforça que cada CAF representa uma oportunidade: mais renda, mais acesso a mercados e mais condições para que a agricultura familiar siga como pilar da segurança alimentar no Brasil.
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