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Prato de peixe que estará disponível no Circuito Gastonômico
De 6 a 21 de maio, irá acontecer nas cidades de Campo Grande, Bonito, Corumbá e Três Lagoas, a 2ª edição do Circuito Gastronômico. O evento culinário, promovido pela Companhia de Gás de MS (MSGÁS), irá contemplar 23 ingredientes regionais: baru, pequi, guavira, nicola, carne de sol, mel de abelha nativo do Pantanal, linguiça de Maracaju, erva-mate, polvilho azedo e doce, farinha de milho saboró, galinha caipira, pintado, mocotó, miúdos, derivados de búfalo, coentro, pacu, farinha de mandioca de Furnas, palmito/guariroba, mandioca, traíra e sobá.
O chef Paulo Machado, embaixador internacional do Circuito Gastronômico, explica que os ingredientes foram ampliados para dar mais opções aos chefs. “Esse ano ampliamos a lista dos ingredientes, incluindo a traíra, muito pescado em nossos rios, e os derivados (carne e leite) de búfalo, mais frutas e o mocotó, usado tanto para o cozido e o ensopado e também na geleia como sobremesa, com a ideia de que as pessoas que trabalham com gastronomia no Estado apontem o que temos de melhorar na nossa produção artesanal de alimentos”.
Paulo Machado pontua que o evento promove restaurantes e agricultores de alimentos locais. “Então, entendo que o circuito trabalha toda uma rede de sustentabilidade e hospitalidade, ligando as pessoas que nos visitam a negócios ou a turismo, os participantes, a excelência dos restaurantes e os produtores de alimentos”.
O chef Felipe Caran, embaixador sul-mato-grossense do 2º Circuito Gastronômico “Isto é MS” – Sabores da Terra, afirma que o evento também promove a busca de referências e valorização dos produtos do Cerrado. “O Circuito Gastronômico está levantando a bandeira da nossa cozinha regional e sobretudo do Cerrado, que é muito rico em leguminosas, temperos e frutas, como o urucum, pequi, o jenipapo e a guavira”, diz. E ainda complementa: “Mostra as nossas essências e sofisticação com essa visão e foco nos ingredientes, o que é muito válido, em uma explosão de sabores e pratos criativos, e também que existe uma cultura gastronômica do arroz carreteiro e da carne de sol que traduzem a nossa identidade.”
