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Os supostos mandantes da morte do ex-vereador da capital, Alceu Bueno, foram condenados por latrocínio e ocultação de cadáver. O processo, que corria em sigilo, teve sentença publicada no Diário Oficial da Justiça, desta segunda-feira (10).
Na decisão, o juiz Waldir Peixoto Barbosa, da 6ª Vara Criminal de Campo Grande, considerou os artigos 2112 e 157 do Código Penal para condenar Katia de Almeida Rocha, 24 anos, seu namorado Elpídio Cesar Macena do Amaral, 26, e Josian Edson Cuando Macena, 21 anos.
Como o processo é sigiloso, não foi possível consultar nenhuma outra informação acerca da sentença.
O caso
O corpo do ex-vereador foi encontrado carbonizado no dia 21 de setembro do ano passado, no Jardim Veraneio, região do Parque dos Poderes.
A Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (GARRAS), responsável pelo caso, chegou até os envolvidos, após descobrir que eles tentaram vender o veículo de Alceu, uma LandHover modelo Free Lander, no dia do crime, na região de Ponta Porã, fronteira com o paraguai.
Conforme as investigações, Alceu conheceu Katia em um grupo do whatsApp. Elpídio, namorado dela, ficou com ciúmes. Assim, o crime teria sido inicialmente passional. No entanto, em um encontro com o ex-vereador, já com a intenção de matar, Bueno não quis entrar na casa e foram para uma lanchonete. Foi quando Katia percebeu que ele portava dois maços com notas de R$ 100, o que motivou a realização do crime.
Os dois homens solicitaram, então, à dona de casa que agendasse um novo encontro com o ex-vereador, já com a intenção de matar e roubar. Na noite do dia 20 de setembro, o ex-vereador voltou à casa de Katia, e, quando estava na cama, ela saiu e sinalizou a Elpídio e Josian, que entraram com um martelo e uma tábua de cozinha.
Como o ex-vereador agonizava, eles decidiram enforcá-lo com a alça de uma bolsa. Depois, seguiram até o Parque dos Poderes e queimaram o corpo com a intenção de ocultá-lo.