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Trânsito Quinta-feira, 02 de Julho de 2015, 10:14 - A | A

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Ônibus de Viagem

Projeto Cidade do Ônibus prevê investimento de R$11,4 milhões e 1250 empregos

Proposta pretende retirar da área central os ônibus de viagem que circulam entre as garagens e a estação rodoviária

Elizângela Lemes
Capital News

Erick Silva/Capital News

onibus de viagem

Cidade dos Ônibus pretende retirar da área central os ônibus de viagem que circulam entre as garagens e a estação rodoviária.

O projeto da Cidade do Ônibus, que pretende reduzir o tráfego de ônibus de viagem circula na área central, entre as garagens e a estação rodoviária, pode se concretizar com aprovação pela Câmara Municipal de Campo Grande na quarta-feira (1º), de projetos de lei para concessão de incentivos do Programa para Incentivos ao Desenvolvimento Econômico e Social (Prodes).


O programa vai contemplar nove empresas de transporte coletivo intermunicipal para construírem suas garagens no Pólo Empresarial Wilmar Lewandowski, localizado às margens do macroanel rodoviário nas proximidades das Moreninhas. Segundo assessoria da Prefeitura de Campo Grande, a Cidade dos ônibus terá um investimento R$ 11,4 milhões e um condomínio que reunirá 1.250 funcionários, com áreas administrativas e garagens de todas as concessionárias que atuam na cidade, além de uma central única para abastecimento combustível, lava-jato, refeitório, dormitório, creche, posto bancário e estacionamento para veículos.


O empreendimento trará economia de escala para as viações, que terão uma estrutura de uso compartilhado da estrutura de apoio. Pelo menos 600 ônibus do transporte rodoviário deixarão de circular diariamente das suas garagens na área urbana até a rodoviária, melhorando a mobilidade urbana e a qualidade do ar, com a redução do dióxido de carbono produzido pelo óleo diesel usado pelos veículos.

 

As empresas beneficiadas são: Expresso Queiroz, Expresso Mato Grosso, Andorinha, Cruzeiro do Sul, Viação Motta, São Luiz, Umuarama, União Cascavel e Viação Nova Integração. Todos os projetos foram contemplados com doação das áreas, limpeza do terreno, isenção do ISSQN da construção e redução de 30% do IPTU por três anos.


Reduzir congestionamentos e emissão de CO2
Lançada em 2010, a Cidade dos Ônibus será construída numa área de 20 hectares, que a Prefeitura recebeu como contrapartida numa operação consorciada negociada com uma empresa privada. “Essa medida terá um impacto positivo sobre o sistema viário, minorar os problemas de congestionamento nos horários de pico, redução de acidentes, melhora a qualidade do meio ambiente com redução da emissão de CO2 lançada diariamente pelo escapamento destes ônibus”, comenta o secretário de Desenvolvimento Econômico, Natal Baglioni.

Denilson Secreta/PMCG

Cidade dos ônibus

Cidade dos Ônibus será construída numa área de 20 hectares com investimento de R$ 11,4 milhões e 1.250 empregos.


A previsão é de que haverá uma área de uso comum a ser administrado pelo sindicato das empresas, o Rodasul. Esse espaço será reservado à construção de uma estação de tratamento para reaproveitamento da água usada na lavagem dos veículos; um centro de abastecimento único; hotel de trânsito e refeitório. Segundo o secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo, de Ciência e Tecnologia e Agronegócio, Natal Baglioni Meira Barros, agora que foi aprovado os projetos serão encaminhados para o prefeito Gilmar Olarte, para sanção no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). “Após a publicação, nós vamos encaminhar um oficio para as empresas dando o prazo de 180 dias, estipulado em lei, para que cumpram a medidas conforme o artigo 3º, do decreto nº 9.166, de 22 de fevereiro de 2005”.


O decreto prevê as seguintes medidas: projeto de viabilidade econômico-financeira: plano das atividades e serviços que serão implementados na área construída ou ampliada, bem como a previsão de faturamento anual; quadro demonstrativo da quantidade de vagas de empregos que serão oferecidos; projeto técnico de construção ou de ampliação, devidamente aprovado pela Semadur, com o cronograma de execução físico-financeira; licença ambiental; certidão negativa das Fazendas Públicas Federal, Estadual e Municipal, bem como do INSS e FGTS; cópia do último balanço e da demonstração de lucros e perdas, ou balanço de abertura para empresas novas; certidão negativa de ações cíveis e criminais da empresa e dos sócios.

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