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A proibição tem o objetivo de prevenir essas complicações que podem acontecer com a ingestão, inalação da substância ou do excessivo contato
O uso de substância utilizada na fabricação caseira ou comercial de gelecas ou “slimes” nas brincadeiras de crianças pode causar intoxicação por bórax borato de sódio. O deputado estadual Jamilson Name (PDT) é autor do Projeto de Lei que proíbe a utilização e comercialização desses produtos.
Uma criança de oito anos foi internada nesta semana após intoxicação por bórax seguida de reações alérgicas com manchas na pele por todo o corpo e dores no abdômen. A história foi revelada pela mãe, a influenciadora digital Thamires Ximenes.
Jamilson, é autor da proposta que foi aprovada em primeira discussão e está na pauta de votação final da Assembleia Legislativa para a próxima semana.
Para o parlamentar, a medida busca maior segurança para crianças e os pais, já que o projeto foi elaborado a partir da notícia de casos de intoxicação de crianças e adultos ao manipular a substância e, até mesmo, durante a brincadeira com o slime. Os casos mais graves foram de inalação ou ingestão do bórax, provocando irritação das vias respiratórias, náusea, vômitos, diarréias e vermelhidão na pele.
“A proibição tem o objetivo de prevenir essas complicações que podem acontecer com a ingestão, inalação da substância ou do excessivo contato. Ainda mais porque o bórax está presente em algo amplamente utilizado pelas crianças como uma brincadeira”, afirmou o deputado Jamilson Name
O bórax é uma substância utilizada pela indústria de produtos de limpeza e cosméticos, e também na fabricação do slime caseiro ou em larga escala como um ‘ativador’ para dar elasticidade ao produto, embora possa ser substituído por outras substâncias como amido de milho. A dosagem incorreta do bórax pode causar males para a respiração e pele. Além disso, é comum a sensibilidade ou alergia à substância.