Campo Grande teve mais uma liberação dos mosquitos que fazem parte do método Wolbachia, nesta terça-feira (15). “Metade da população de Campo Grande já está protegida pelo Wolbito”, comemora Luciano Moreira, que é líder do Método Wolbachia no Brasil.
Além do início da soltura dos mosquitos nos bairros contemplados pela quarta fase do projeto, de acordo com a Prefeitura da Capital, que Coronel Antonino, José Abrão, Mata do Jacinto, Mata do Segredo, Monte Castelo, Nasser, Novos Estados, Nova Lima e Seminário, as equipes de saúde da região da Fase 5 começa a dar os primeiros passos, através do engajamento da população.
São, ao todo, mais 21 bairros que estão nesta etapa: Jardim Autonomista, Bandeirantes, Bela Vista, Cabreúva, Caiçara Vila Carvalho, Centro, Cruzeiro, Vila Glória, Itanhangá Park, Jardim dos Estados, Vila Margarida, Monte Líbano, Vila Planalto, Santa Fé, Jardim São Bento, São Francisco, Vila Sobrinho, Taveirópolis e União.
“Na nossa última grande epidemia, em 2019, foram mais de 40 mil notificações de dengue e oito óbitos, no ano seguinte as notificações caíram para 20 mil, mas ainda registramos sete óbitos. A dengue é uma grande preocupação que temos, porque gera um estresse muito grande na rede pública, sem contar que é cíclica”, explica o secretário municipal de saúde, José Mauro Filho.
Método é uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Campo Grande, Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), World Mosquito Program Brasil (WMP Brasil) e o governo estadual, que realiza soltura de mosquitos com a bactéria Wolbachia – que está presente em 60% dos insetos na natureza – evitando, assim, o desenvolvimento de vírus nocivos ao ser humano e que são transmitidos pelo Aedes.