O Senai de Dourados iniciou o curso Formação de Operadores Industriais para atuarem no processo de fabricação de álcool, açúcar e na co-geração de energia elétrica. O curso, oferecido às indústrias da região, tem um total de 960 horas-aulas e é dividido em cinco módulos, estando programado também discussões de temas transversais, como segurança operacional, além de palestras sobre comercialização e distribuição, inteligência do mercado, comunicação e impacto dos erros e dos acertos operacionais no resultado da empresa.
Segundo informações de Marcos Sayama, assistente administrativo do Núcleo de Relações com o Mercado do Senai de Dourados, a empresa contrata o curso para treinar funcionários. “Estamos com duas turmas de 30 pessoas da Bunge e Monte Verde. O curso teve início em janeiro e término previsto para julho deste ano. São oito horas por dia, de segunda-feira a sábado”, explicou, lembrando que os alunos devem ter no mínimo 18 anos.
No primeiro módulo do programa, o curso é voltado para a formação básica, com aulas de matemática, física, química, informática aplicada à gestão da produção, segurança e higiene ocupacional, tecnologia e gestão ambiental, legislação (NR13 e NR 10), primeiro socorros, leitura e interpretação de fluxograma e sistemas de qualidade, finalizando com 176 horas-aulas.
Na seqüência, os participantes terão aulas sobre Processos na Indústria sucroalcooleira, com 328 horas. Nesse módulo, as atenções estarão voltadas para a matéria prima (origem e histórico da cana-de-açúcar, importância econômica, fibra, pureza, entre outros aspectos), processo de recepção e moagem da cana, processo do tratamento do caldo, processo de fabricação do açúcar; processo de fabricação de álcool, processo de fabricação de álcool (fermentação), tratamento de água, processo de geração de vapor, processo de geração e distribuição de energia elétrica, perdas industriais e uso e reuso de águas industriais.
Ainda segundo Marcos Sayama, o terceiro módulo tem 344 horas-aulas e faz uma abordagem sobre os equipamentos utilizados no processo industrial como, hillo, mesa de recepção de cana, moenda, peneiras de caldo, filtros, decantadores; cozedores e cristalizadores, evaporadores, secadores, centrífugas e transportadoras de açúcar, bombas, trocadores de calor, turbinas, colunas de destilação, peneira molecular, torres de resfriamento, noções de caldeira, turbogeradores, tanques, vasos e silos, tubulações, válculas e acessórios e instrumentação e automação. (Com Informações: Fiems)