O Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS) conseguiu transformar um dos serviços mais caros da instituição em referência de eficiência. Com a modernização do processo de Nutrição Parenteral Total (NPT) — terapia usada por pacientes impossibilitados de se alimentar por via oral — o hospital reduziu 43% dos gastos e garantiu economia anual superior a R$ 1,6 milhão.
A iniciativa, premiada no XX Prêmio Sul-Mato-Grossense de Inovação na Gestão Pública, foi criada pela farmacêutica Kelly Pilon e pelo analista de sistemas Mário Masahide. O projeto uniu reengenharia clínica, informatização e uso estratégico de dados para enfrentar um custo que chegava a R$ 3,6 milhões por ano.
O protocolo de prescrição foi padronizado, garantindo que cada paciente receba apenas uma bolsa de NPT por dia, eliminando desperdícios. A prescrição eletrônica inteligente trouxe validações automáticas, reduzindo erros e acelerando o trabalho das equipes. Com dados precisos de consumo, o hospital também obteve até 25% de redução no valor pago por cada bolsa.
Em seis meses, o custo médio por prescrição caiu de R$ 1,1 mil para menos de R$ 600, e o fluxo entre prescrição e entrega atingiu o índice ideal de 1:1. Além do impacto financeiro, o modelo elevou a segurança assistencial e pode ser replicado em qualquer hospital do SUS sem novos investimentos.
Para a diretora-presidente da Funsau, Marielle Alves Corrêa Esgalha, o resultado mostra que a inovação no serviço público é possível e gera benefícios diretos ao paciente e ao sistema de saúde.
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