Vandalismo custa caro parra os cofres públicos da Capital. Somente em duas reformas – de bens depredados recentemente –, a Prefeitura deve gastar R$ 12 mil.
O valor, segundo a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia e do Agronegócio (Sedesc), será para recuperar a escultura “O Beijo” (dois peixes), localizada em frente ao Lago do Amor, a obra deve estar concluída em abril.
A outra obra será para recuperar equipamentos no Bairro Jockey Clube. Lá, segundo assessoria de imprensa da Prefeitura, o estrago só não foi maior porque a vizinhança chamou a Polícia Militar.
Via assessoria de imprensa, o vice-presidente Edil Albuquerque, reclamou sobre o dinheiro que se gasta para consertar ou repor esses equipamentos. A verba, explica, poderia ser usado nas áreas de saúde, educação, ou mais opções de lazer. “Vandalismo é crime e acaba custando caro aos cofres públicos e quem paga por isso é a população”, ressalta, ainda via assessoria.
Albuquerque esclarece ainda, que a prefeitura cuida e age sempre que recebe a informação de depredação ou estrago em locais públicos. “Essas ações criminosas contra patrimônios públicos têm me surpreendido e entristecido bastante. Todo dia acontece um ato de vandalismo. Algumas pessoas olham os estragos causados por ação humana em alguns locais como praças, por exemplo, onde os delinqüentes quebram ou até mesmo arrancam os bancos, e acham que a prefeitura não cuida, quando não funciona assim. A gente arruma e horas depois o vandalismo acontece.”
Conforme o artigo 163, do Código Penal Brasileiro, danos causados ao patrimônio público é crime e o autor pode pegar até três anos de prisão, além de multa.
Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)
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21/01/2010 - 07:25
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