Continua internado na Santa Casa de Campo Grande, o 3º sargento Adésio Pereira de Oliveira, de 42 anos, vítima mais grave do acidente envolvendo uma viatura da Polícia Militar no final da tarde de domingo, dia 11, próximo ao Distrito Indubrasil, na Capital.
O policial foi submetido a uma cirurgia no tórax após ser constado que uma das costelas quebradas perfurou-lhe o pulmão.
Contudo, a major Sandra Alte, responsável pela comunicação da PM informou que ele passa bem após cirurgia.
Ainda, segundo a major, os maiores temores da PM que seriam traumatismo craniano e lesão na coluna foram descartados nos exames.
Por enquanto, não há previsão de alta médica.
A viatura que perseguia um motociclista capotou várias vezes lançando Oliveira para fora do veículo.
Também estavam na viatura outros dois policiais que sofreram ferimentos leves e receberam alta médica ontem mesmo.
Em nota, a ACS (Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul) lamentou o incidente.
“Os PMs estavam no estrito cumprimento do dever legal e o acidente foi uma fatalidade”, afirma Edmar Soares, presidente da ACS.
“Perseguição não significa necessariamente excesso de velocidade ou desrespeito às leis de trânsito. Trata-se de uma perseguição tática, onde são seguidos todos os critérios técnico-operacionais do policiamento ostensivo”, complementa.
Ainda conforme a nota, a perseguição tática começou após a PM ser informada de que um motociclista fazia “algazarras” em via pública.
No meio da perseguição, o motorista da viatura precisou desviar de um casal de motociclistas. Ele perdeu o controle e o veículo capotou diversas vezes.
“O militar que conduzia a viatura ainda desviou de transeuntes, evitando um acidente de proporções ainda mais graves”, disse Edmar.
