Para um auditório lotado, o jornalista Paulo Henrique Amorim falou sobre o Cenário Político-Econômico e Mercadológico na noite desta quarta-feira (19) na Expo-MS Industrial, que é realizada pela Fiems, até o próximo dia 22 de maio no Centro de Convenções e Exposições Albano Franco. O jornalista iniciou a palestra ressaltando que Mato Grosso do Sul passa por um processo acelerado de desenvolvimento industrial.
“É impressionante confirmar que o PIB industrial lidera em 16 municípios e que será por aqui que o Brasil estará ligado ao Pacífico e ao mercado Asiático, será um novo continente cuja capital poderá ser Campo Grande”, previu. De acordo com ele, o Brasil cresceu 9,85% no primeiro trimestre segundo índice criado pelo Banco Central para monitorar economia.
“É um ritmo de crescimento mais forte que o calculado pela Fazenda e pelo mercado, o Brasil é uma nova China”, pontuou acrescentando que o lucro das empresas cresceu 57,3% no primeiro trimestre alcançando R$ 13,9 bilhões. “Um ano depois da crise internacional, o resultado das companhias abertas no primeiro trimestre mostra que as empresas voltaram rapidamente aos tempos de bons lucros, voltando inclusive a comprar máquinas”, disse.
Paulo Henrique Amorim ainda citou reportagens e matérias jornalísticas que apontam que a produtividade está aumentando a passos acelerados. “Este ano vamos criar mais de dois milhões de empregos”, revelou. De acordo Amorim, o poder de compra da classe média está se manifestando pelo crescimento de financiamentos para a compra da casa própria em diversas instituições financeiras. “Este e um dos maiores mercados emergentes”, detalhou Paulo Henrique Amorim acrescentando que a classe C inchou a pirâmide social e o melhor modelo após a mobilidade não é mais a figura geométrica invertido. “O melhor modelo para nós agora é o barril”, disse com bom humor.
O jornalista finalizou afirmando que o Brasil é a bola da vez. “Os sistemas econômicos estão funcionando e Mato Grosso do Sul faz parte desse futuro, temos reservas cambiais e passou a emprestar para o FMI (Fundo Monetário Internacional). O país é uma potência energética, com o pré-sal o Brasil pode ser a nova Rússia ou quem sabe ainda a nova Arábia Saudita. Além disso, o Brasil tem a sexta reserva de urânio do mundo e só explorou 20% do que tem, apenas oito países tem reserva, mas só três sabem enriquecer e o Brasil é um deles. Tudo isso foi alcançado com tecnologia cem por cento brasileira e por isso devemos ter orgulho de ser brasileiros e de estarmos vivendo este momento”, concluiu.(Fonte: Fiems).