A Polícia Militar Ambiental (PMA) deu início, no último sábado (1º), à Operação Piracema Georreferenciada 2025/2026, sob coordenação do Comando de Policiamento Ambiental. As equipes estão posicionadas em pontos estratégicos previamente mapeados, priorizando locais com histórico de pesca ilegal. “O foco é coibir práticas predatórias e garantir a reprodução das espécies nativas”, informou a corporação.
Durante o período da Piracema, que começou nesta quarta-feira (5) e segue até 29 de fevereiro de 2026, toda atividade de pesca está suspensa nos rios de Mato Grosso do Sul. A restrição visa proteger o ciclo reprodutivo dos peixes e assegurar a renovação dos estoques naturais. Somente ribeirinhos e comunidades tradicionais podem pescar para subsistência, limitados a três quilos ou um exemplar por dia, dentro das medidas legais.
As ações de fiscalização incluem bloqueios terrestres e fluviais, vistorias em comércios, checagem de estoques e monitoramento com uso de dados georreferenciados em tempo real. As operações ocorrem de dia e à noite, com apoio do Sistema de Gerenciamento da Informação Ambiental, que orienta as decisões estratégicas das equipes em campo.
Quem desrespeitar a proibição poderá ser preso em flagrante e ter equipamentos, barcos, motores e veículos apreendidos. O crime ambiental prevê penas de um a três anos de prisão e multas entre R$ 700 e R$ 100 mil, além de R$ 20 por quilo de peixe apreendido. Denúncias de pesca ilegal podem ser feitas anonimamente pelo telefone 181.
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