Para ajudar na conservação dos biomas Cerrado e Pantanal, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Petrobras vão investir R$ 42 milhões no apoio a projetos de restauração ecológica. As áreas precisam ter no mínimo 200 hectares, sem precisar que sejam contínuas, o Estado de Mato Grosso do Sul será um dos contemplados. A aplicação dos recursos está prevista no novo edital da iniciativa Floresta Viva
Conforme a Petrobras, as áreas podem estar localizadas em qualquer parte de dez corredores de biodiversidade dos dois biomas, em região como Bacia do rio Jauru, Chapada dos Guimarães, Emas-Taquari, Figueirão-Rio Negro-Jaraguari, Miranda-Bodoquena, Veadeiros-Pouso Alto-Kalungas, Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE DF) -Paranaíba-Abaeté, Serra da Canastra, Sertão Veredas-Peruaçu e Serra do Espinhaço.
Além de Mato Grosso do Sul, os Estados que receberão os investimentos serão Bahia, Goiás e Minas Gerais.
O lançamento do edital foi realizado no último sábado (9), durate a COP 28, em Dubai. A seleção está restrita a projetos que devem ser propostas por instituições sem fins lucrativos, como como associações civis, fundações privadas ou cooperativas. O envio das propostas deve ser feito até meados de março de 2024.
Serão beneficiados até nove projetos a serem implementados em corredores de biodiversidade, que unem fragmentos florestais remanescentes de vegetação nativa. O objetivo é contribuir para o deslocamento de animais e a dispersão de espécies vegetais pela programação de sementes. Ainda está prevista a originação de créditos de carbono, ampliando os benefícios dos projetos.
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