Mantido em presídio de Campo Grande, o jovem Dyothan Celestrino, 25 anos, “recebe tratamento médico constante”. O rapaz ficou conhecido como “Maníaco da Cruz” depois de cometer uma série de crimes. Paciente psiquiátrica, a permanência de Dyothan no Instituto Penal de Campo Grande voltou a ser tema de discussão e chegou a ser considerada “irregular e ilegal” no fim do ano passado. Ele segue sob a custódia do Estado desde os 16 anos.
O debate é sobre se o local oferece ou não atendimento adequado para o jovem e foi retomado após despacho do juiz Caio Márcio de Britto, da 1ª Vara de Execução Penal de Campo Grande.
“O referido custodiado possui comportamento adequado dentro da unidade penal, não apresenta problemas disciplinares. Atualmente se encontra em uma cela separada dos demais internos, de forma a assegurar a segurança e integridade física de ambos. Além disso, recebe tratamento médico constante”, informou a Agepen à equipe de reportagem do Capital News, sobre a atual situação de Dyothan.
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Sobre a ida do jovem para unidade terapêutica, a Agepen informou que “não recebeu notificação para transferência do referido interno e informa que cumprirá as determinações judiciais cabíveis”.
“Não há qualquer outra medida a ser tomada nesta oportunidade, que não a de mantê-lo no estabelecimento onde se encontra. Até que nova providência seja tomada pelo estado, a manutenção do interditado naquela ala de saúde é a medida que melhor atende a todos os interesses dos envolvidos - sociedade e interditado - não sendo esta caracterizada como ilegal ou irregular”, afirma a juíza Cíntia Xavier Letteriello, em decisão, da 2ª Vara de Família da Capital, para onde o caso foi remetido, para a resolução quanto a possível transferência.
Em agosto de 2016, um site de notícias de Cuiabá (MT) chegou a divulgar que Dyothan seria transferido para uma unidade do Estado vizinho. À época, a informação foi desmentida pela Agepen. O Estado de São Paulo, que conta com unidades terapeuticas para atender a internos pisquiátricos chegou a responder formalmente ao Estado, justificando indisponibilidade para a cedência de vaga.
O jovem é de Rio Brilhante, distante 160 quilômetros de Campo Grande, onde matou três pessoas e cometeu mais cinco atentados em 2008. Em seu histórico, o jovem tem pelo menos três episódios envolvendo surtos e agressões a agentes penitenciários. Por conta disso, ele chegou a ser encaminhado para o Caps (Centro de Atendimento Psicossocial), após fazer “greve de fome” e se recusar a tomar os remédios.