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Cotidiano Segunda-feira, 12 de Agosto de 2019, 14:38 - A | A

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Lavagem

Justiça quebra sigilo fiscais do casal Olarte

Eles são réus pelos crimes de lavagem de dinheiro e ocultação de bens ou valores

Elaine Silva
Capital News

Deurico/Arquivo Capital News

Gilmar e Andréia Olarte

Gilmar e Andréia Olarte

Em publicação no Diário Oficial da Justiça da última quinta-feira (8), a Justiça determinou a quebra dos sigilos fiscais do ex-prefeito de Campo Grande, Gilmar Antunes Olarte (sem partido) e da esposa, Andréia Nunes Zanelato Olarte, entre os anos de 2010 e 2015. Conforme a publicação também haverá ação nas declarações ao fisco de duas empresas da ex-primeira-dama, a Casa do Esteticista e Vita Derm.

Veja a publicação:

Reprodução

Justiça quebra sigilo fiscais do casal Olarte

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Com a decisão, a Justiça deve marcar o julgamento dos Olate. A decisão é do juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, na segunda ação penal, que tramita em sigilo, o casal é réu pelos crimes de lavagem de dinheiro e ocultação de bens ou valores.

Caso
Ex-prefeito e a mulher são réus pelos crimes de corrupção, de lavagem de dinheiro e de associação criminosa, que levou o casal a prisão em 2016. A operação Pecúnia foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial na Repressão ao Crime Organizado (Gaeco),  entre 2014 e 2015, enquanto Olarte ocupava o cargo de prefeito, Andréia adquiriu vários imóveis na Capital.

Alguns bens ficaram em em nome de terceiros, com pagamentos iniciais em elevadas quantias (dinheiro, transferências bancárias e depósitos). Esta denúncia já teve a audiência de instrução e julgamento e está conclusa para sentença desde o final do ano passado. O ex-prefeito já foi condenado a pena de oito anos e quatro meses por corrupção e lavagem de dinheiro em maio de 2017 pela Seção Criminal Especial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Ele recorreu, mas perdeu os recursos em todas as instâncias.

Ex-prefeito e a mulher são réus pelos crimes de corrupção, de lavagem de dinheiro e de associação criminosa, que levou o casal a prisão em 2016. A operação Pecúnia foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial na Repressão ao Crime Organizado (Gaeco),  entre 2014 e 2015, enquanto Olarte ocupava o cargo de prefeito, Andréia adquiriu vários imóveis na Capital.

Alguns bens ficaram em em nome de terceiros, com pagamentos iniciais em elevadas quantias (dinheiro, transferências bancárias e depósitos). Esta denúncia já teve a audiência de instrução e julgamento e está conclusa para sentença desde o final do ano passado. O ex-prefeito já foi condenado a pena de oito anos e quatro meses por corrupção e lavagem de dinheiro em maio de 2017 pela Seção Criminal Especial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Ele recorreu, mas perdeu os recursos em todas as instâncias.

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