No dia 14 de junho é celebrado o Dia Mundial do Doador de Sangue, criado em 2005 pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A data lembra a importância desse gesto que salva vidas e ajuda a manter os estoques dos bancos de sangue em hospitais e unidades de saúde.
Em 2024, o Sistema Único de Saúde (SUS) coletou cerca de 3,3 milhões de bolsas de sangue, um aumento de 34,8% em relação a 2023. Mesmo assim, apenas 1,6% da população brasileira doa sangue, abaixo do ideal, que é entre 3% e 4%. Em Mato Grosso do Sul, foram coletadas 52.654 bolsas em 2024, e até 2025 já foram 17.406 bolsas aptas para uso, sendo o tipo O+ o mais coletado.
Os estoques dos tipos sanguíneos variam: os tipos B+ e AB+ estão completos, mas os estoques de O+ e O- estão baixos, com 22% e 29% do estoque cheio, respectivamente. O A- está em 50% e o A+ em 84%, mostrando a necessidade contínua de doações.
Para doar sangue, é preciso estar saudável, ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg, não estar em jejum e apresentar documento com foto. Menores de 18 anos precisam de autorização dos responsáveis. Cada doação pode salvar até quatro vidas e o corpo repõe o sangue em até dois meses nos homens e três meses nas mulheres.
Quem estiver com gripe, febre, grávida ou com algumas condições de saúde não pode doar. Homens podem doar até quatro vezes por ano, com intervalo de 60 dias; mulheres, até três vezes, com intervalo de 90 dias. Em Mato Grosso do Sul, há unidades do Hemosul em Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Ponta Porã, Paranaíba, Coxim e Corumbá para realizar a doação.
