Mato Grosso do Sul está pronto para iniciar a vacinação contra a bronquiolite em grávidas a partir de 28 semanas de gestação. O imunizante, destinado ao combate do Vírus Sincicial Respiratório (VSR), chega ainda este mês, com 1,8 milhão de doses sendo distribuídas em todo o Brasil. O VSR é responsável por 60% das pneumonias em crianças menores de 2 anos, tornando a vacina uma medida essencial para prevenir doenças graves na infância.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Mato Grosso do Sul concluiu os treinamentos das equipes e alinhou os fluxos de aplicação junto aos municípios e Unidades Básicas de Saúde (UBS). A vacina será oferecida a todas as gestantes dentro da faixa etária indicada, logo após o envio das doses pelo Ministério da Saúde. Embora o número exato de doses por estado ainda não tenha sido definido, espera-se que 100% do público-alvo seja imunizado.
"A preparação antecipada e o alinhamento com as equipes municipais garantem que o processo ocorra com segurança e eficiência", afirmou a secretária-adjunta de Estado de Saúde, Crhistinne Maymone. A campanha, que será iniciada assim que as vacinas chegarem, conta com o apoio de todos os municípios do Estado, que já receberam orientações detalhadas sobre a aplicação e o fluxo de atendimento.
Durante uma web-reunião realizada na última semana, a SES transmitiu as orientações oficiais sobre a vacinação. As equipes de saúde alinharam procedimentos como a verificação da idade gestacional das grávidas, o registro das doses e a organização das salas de vacinação. "Com a capacitação concluída, estamos preparados para começar a imunização assim que as vacinas forem entregues", explicou Frederico Moraes, gerente de Imunização da SES.
A vacinação contra o VSR é considerada fundamental para a proteção de bebês, pois o vírus é a principal causa de bronquiolite e pneumonia em crianças pequenas. Ao vacinar as gestantes, os anticorpos são transferidos para o bebê através da placenta, oferecendo proteção desde o nascimento. Isso é crucial, especialmente nos primeiros meses de vida, quando o bebê ainda não pode ser vacinado diretamente. A medida também ajuda a evitar surtos sazonais e a reduzir as complicações associadas à infecção.
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