Na manhã da última quarta-feira (4), cerca de 400 famílias do MST (Movimento Sem Terra) ocuparam a sede do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Campo Grande. O grupo protesta por reforma agrária, créditos financeiros para incentivar a produção e distribuição de cestas básicas aos acampados.
O movimento cobra mais agilidade do Governo Federal nas vistorias e na aquisição de terras para assentamentos. De acordo com o MST-MS, a principal reivindicação é o direito à terra e à produção de alimentos. O grupo exige que o processo de reforma agrária seja acelerado para beneficiar as famílias acampadas.
No dia 25 de novembro, o MST-MS já havia realizado bloqueios nas BR-262 e BR-164, com cerca de 800 pessoas nas regiões da Fronteira e Pantaneira, também pressionando por vistorias urgentes nas terras indicadas para novos assentamentos. As manifestações seguem com o objetivo de garantir condições básicas de sobrevivência e acesso a créditos para os assentamentos existentes.
O movimento denuncia que existem acampados que esperam há mais de 16 anos por novos assentamentos. Eles cobram uma resposta do governo federal, principalmente para as famílias que vivem em condições precárias e que ainda aguardam uma solução definitiva.
Em nota, o MST-MS reforça que o foco da luta é garantir o direito à terra, à produção e à melhoria das condições de vida para as famílias acampadas. A ocupação do Incra e as manifestações nas rodovias seguem como formas de pressão para alcançar essas demandas.