O IBGE divulgou nesta terça-feira (10) os dados das Estatísticas do Registro Civil de 2024, revelando que Mato Grosso do Sul registrou 19,5 mil óbitos no ano. O número representa aumento de 0,9% em relação a 2023, quando houve 19,3 mil registros.
Entre os grupos etários, a faixa de 60 a 64 anos chamou atenção ao apresentar alta expressiva de 7,17%, o maior avanço entre todas as idades. Em seguida, aparece o grupo de 85 a 89 anos, com crescimento de 7,14%. Mesmo assim, o estado ocupou a 23ª colocação no ranking nacional de maiores aumentos, bem distante do Distrito Federal, que liderou com 11,61%.
Apesar das altas pontuais, o conjunto de idosos (60 anos ou mais) registrou queda no total de mortes. Em 2024, esse público somou 13.321 óbitos — redução de 1,9% em relação ao ano anterior, o equivalente a 249 registros a menos. Segundo o IBGE, o comportamento indica diferenças internas no grupo, com crescimento em algumas idades, mas recuo no total de mortes entre os mais velhos.
A análise por sexo também mostra variações importantes. Foram registrados 11,2 mil óbitos masculinos e 8,2 mil femininos. As mortes de homens cresceram 1,6% frente a 2023, enquanto entre as mulheres houve estabilidade, com leve queda de 0,06%.
Os óbitos não naturais — provocados por acidentes, violências e outras causas externas — representaram 6,8% do total, somando 1.333 registros. Mato Grosso do Sul aparece como o 10º estado com menor proporção desse tipo de morte. As maiores incidências ocorreram no Amapá (14,2%) e Maranhão (11,4%), enquanto o Distrito Federal registrou o menor índice, com 4,2%.
O levantamento apontou ainda queda nos óbitos fetais. Em 2024, MS contabilizou 350 casos, recuo de 4,6% em relação ao ano anterior. A maioria ocorreu entre gestações de 32 a 36 semanas, responsáveis por 27,14% dos registros. As mortes entre 28 e 31 semanas diminuíram 29,5%, enquanto os óbitos com menos de 22 semanas tiveram aumento expressivo de 42,3%, passando de 26 para 37 casos.
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