O consumidor que abastece seu veículo com o combustível adulterado está sujeito a diversos problemas que vão desde o rendimento do motor até a fundição, como aponta o engenheiro mecânico e professor do curso de Engenharia da Unic Beira Rio, Robinson Kazy Som. “O motorista precisa estar atento e algumas dicas são valiosas, como: abastecer, sempre que possível, no mesmo posto; exigir nota fiscal e guardar esses cupons; evitar postos sem bandeira/marca; atenção aos valores muito abaixo do mercado”, alerta.
Além do funcionamento do motor, o sistema de injeção eletrônica pode ser corroído pelos solventes e peças podem ficar ressecadas. Se o automóvel apresentar falhas ao longo do tempo, dificuldades para ligar ou ficar “engasgando”, podem ser sinais de que o combustível utilizado estava adulterado. De acordo com a assessoria os bicos injetores e velas de ignição também são bastante prejudicados, uma vez que estão em contato direto com o combustível. O motor fica mais fraco, não atingindo o potencial total do carro e, desta forma, quanto mais o motorista acelera, mais combustível gasta.
Na última semana, a Petrobras anunciou o reajuste nos preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras, sendo o adicional de R$ 0,41 na gasolina e de R$ 0,78 no diesel. O aumento já está em vigor e poderá afetar o bolso dos motoristas, nos próximos dias.
Com a alteração, os postos passam a pagar para a Petrobras R$ 2,93 por litro de gasolina e R$ 3,80 pelo diesel. Até chegar ao consumidor final, o preço ainda é ajustado com tributações federais e estaduais, custo de aquisição e mistura de biocombustíveis obrigatórios pelas distribuidoras, além de custos dos revendedores.
Os estabelecimentos autuados pela ANP (Agência Nacional do Petróle) estão sujeitos a multas que podem variar de R$ 5 mil a R$ 5 milhões. Ao identificar irregularidades, o motorista pode realizar denúncias por meio do site da ANP ou pelo telefone 0800-970-0267 (ligação gratuita).
• • • • •
• REDES SOCIAIS •
• REPORTAR NEWS • |