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Cotidiano Terça-feira, 06 de Dezembro de 2016, 06:50 - A | A

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Protesto

Funcionários fazem paralisação e 60 mil pessoas ficam sem ônibus na Capital

Trabalhadores são contrários ao congelamento da tarifa de ônibus

Wendell Reis
Capital News

Deurico/Capital News

Foto ilustrativa de transporte coletivo, ônibus, coletivo, transporte publico

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Uma paralisação de trabalhadores do transporte coletivo de Campo Grande deixou, aproximadamente, 60 mil pessoas a espera de um ônibus no início da manhã desta terça-feira (6). Os trabalhadores protestam contra a possibilidade de congelamento da tarifa de ônibus.


O diretor do Consórcio Guaicurus, João Resende, responsável pelo transporte, calcula que 200 ônibus tenham ficado na garagem por mais ou menos 45 minutos nesta manhã, atingindo várias pessoas que esperavam o ônibus para ir ao trabalho ou escola.


“Foi uma atitude precipitada por parte dos trabalhadores. Conversamos com eles quando informados do movimento e tentamos removê-los da atitude muito inadequada, mas não conseguimos”, declarou Resende ao Bom dia MS, da TV Morena.


A polêmica começou quando o prefeito Alcides Bernal (PP) anunciou congelamento da tarifa de ônibus. Os trabalhadores informaram que o reajuste deles tem como base o aumento da tarifa e avisaram que paralisariam as atividades.


Bernal recuou e anunciou que não congelaria a tarifa de ônibus, que deveria chegar a R$ 3,53 nesta segunda-feira (5). Todavia, uma decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE) proibiu o reajuste, deixando os funcionários insatisfeitos.


O conselheiro do Tribunal de Contas, Ronaldo Chadid, considerou o decreto de Bernal ilegal, alegando descumprimento de uma das cláusulas do contrato. Ele estabeleceu prazo de cinco dias para que a Prefeitura apresentasse toda documentação que justifique o aumento de R$ 3,25 para R$ 3,53.

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