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Cotidiano Terça-feira, 25 de Novembro de 2008, 11:08 - A | A

Terça-feira, 25 de Novembro de 2008, 11h:08 - A | A

Funcionários de concessionárias recebem reajuste salarial de 7,5%

Jefferson Gonçalves - Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

Funcionários de concessionárias de veículos terão 7,5% de reajuste salarial a partir de 1º de novembro. Patrões e empregados fecharam acordo em um piso salarial de R$ 560,00 para os empregados em geral; R$ 515,00 para os empregados auxiliares de mecânica, funilaria, pintura, tapeçaria e serviços gerais e de R$ 575,00 para os caixas. O acordo firmado entre o Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande e a Federação do Comércio de Mato Grosso do Sul e o Sindicato das Concessionárias de Veículos Automotores de Mato Grosso do Sul, prevê ainda a proibição do trabalho aos domingos.

O presidente do sindicato dos comerciários, Idelmar da Mota Lima, considerou um avanço já que a inflação acumulada no ano girou em torno de 6%. Ele informou também que a categoria teve outra grande vitória: as concessionárias de veículos ficam proibidas de convocarem funcionários para trabalhar aos domingos.

Segundo Idelmar, as determinações prevalecem até o dia 31de março do próximo ano. Depois deste prazo, as duas categorias (patrões e empregados) voltam a discutir o assunto através de suas entidades de classe. Para esta Convenção Coletiva de Trabalho, os empresários propuseram o trabalho no último domingo de cada mês, para a realização de feirões de venda de veículos na cidade. A proposta acabou sendo rejeitada, já que não houve acordo com os funcionários.

Na última assembléia geral extraordinária convocada pelo Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande, os funcionários de concessionárias alegaram que o tempo para a dedicação à família estava reduzindo drásticamente com as constantes feiras de automóveis aos domingos. No sábado, normalmente os funcionários têm atuado até o fim de tarde, quando deveriam trabalhar apenas até às 12 horas.

A maioria dos empregados em concessionárias é comissionada e mesmo assim estava reclamando do excessivo tempo de trabalho e o pouco tempo para os cuidados pessoais e da família. "Não podemos permitir que as famílias sejam prejudicadas por cargas excessivas de trabalho. Isso poderia provocar um distanciamento de esposas, maridos e filhos, o que seria muito ruim para uma sociedade", comentou Idelmar. (Com informações da assessoria)
 

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