Campo Grande Sexta-feira, 17 de Maio de 2024



Cotidiano Terça-feira, 29 de Maio de 2018, 14:51 - A | A

Terça-feira, 29 de Maio de 2018, 14h:51 - A | A

Convenção coletivo

Frentistas reclamam do atraso na negociação salarial

Trabalhadores afirmam que funcionários estão sendo pagos sem a reposição da inflação desde de março

Flávio Brito
Capital News

Divulgação/Assessoria

Frentistas reclamam do atraso na negociação salarial

Gilson Sá e José Hélio, presidentes do Sinpospetro-MS

 

Em meio à crise gerada pela greve dos caminhoneiros e a dificuldade de manter o abastecimento nos postos de combustíveis, trabalhadores reclamam do atraso na negociação da nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT 2018/19). De acordo com o Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Mato Grosso do Sul (Sinpospetro-MS), os salários estão defasados desde março. Já que a nova convenção não entrou em vigor, os donos de postos de combustíveis de Mato Grosso do Sul não estão pagando seus funcionários com a correção da inflação, afirma a entidade que representa a categoria. 

 

“Como em todos os anos, o Sinpetro-MS recebeu nossas reivindicações no início do ano, entre janeiro e fevereiro, para que tivessem tempo para analisar as reivindicações e discutir conosco. Este ano eles não sentaram uma vez sequer conosco”, informou O presidente do Sinpospetro/MS, José Hélio da Silva, por meio de nota da assessoria.

 

O Sinpospetro/MS garante também que o faturamento dos postos de combustíveis não caiu, nem mesmo agora, com a crise dos caminhoneiros e que tão logo volte à normalidade nas estradas, o consumo de combustíveis aumentará muito para compensar o tempo parado dos caminhões e veículos nas estradas.

 

Além disso, afirma o sindicato, o acordo salarial é feito com base nos 12 meses que antecederam o dia 1º de março, ou seja, anterior à crise gerada pela greve, lembra o sindicato. “Pelo contrário, os preços estavam elevados nas bombas e o faturamento foi grande, garante o Sinpospetro-MS, que espera contar com o bom senso dos empresários donos de postos de combustíveis  de Mato Grosso do Sul para fechar logo a CCT 2018/19 com não só a reposição das perdas para a inflação aos salários dos trabalhadores, bem como um aumento real sobre esses mesmos vencimentos”, afirma a entidade representante dos trabalhadores.

 

Comente esta notícia

Sergio tiglea 10/07/2018

Os frentista estão dessepisionado por receber o salário menos que um coletor de lixo cadê o nosso salário a nossa categoria de classe trabalhista esta muito prejudicada .

positivo
0
negativo
0

Andreia silvestini 11/06/2018

Sou frentista nunca vi um atraso assim espero que os sindicato resolvam logo essa situação, pois o movimento em postos só aumenta estarei acompanhando

positivo
0
negativo
0

2 comentários

1 de 1

Reportagem Especial LEIA MAIS