Campo Grande 00:00:00 Sábado, 23 de Agosto de 2025



Cotidiano Quinta-feira, 09 de Fevereiro de 2012, 16:52 - A | A

Quinta-feira, 09 de Fevereiro de 2012, 16h:52 - A | A

Frentistas de MS querem piso salarial de R$ 900

Adamo Antonioni - Capital News (www.capitalnews.com.br)

A partir de 1º de maio, frentistas e demais empregados em postos de combustíveis do Estado querem piso salarial de R$ 900. O pedido foi feito pelo presidente do Sindicato dos Empregados em Postos de Serviço de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Mato Grosso do Sul (Sinpospetro/MS), Gilson da Silva Sá e encaminhado à classe patronal para serem aprovadas.

Frentistas e demais empregados em postos de combustíveis de Mato Grosso do Sul querem piso salarial de R$ 900,00 a partir de 1º de março, data base da categoria, informa Gilson da Silva Sá, presidente do Sinpospetro/MS (Sindicato dos Empregados em Postos de Serviço de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso do Sul), que encaminhou essa e outras reivindicações à classe patronal para serem aprovadas.
“Lembramos que esse valor está bem abaixo do piso nacional que está sendo reivindicado para vigorar em todo o Brasil”, explicou Gilson Sá. Ele afirma também que o volume de trabalho nos postos aumentou bastante e isso, por si só, justifica um reajuste do piso da categoria. Os números da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP, mostram isso: De 2006 para cá, a venda de combustíveis (gasolina, diesel, álcool e gás) aumentou muito, passando de 1.388,601 metros cúbicos vendidos no Estado naquele ano (2006) para mais de 2 milhões de metros cúbicos no ano passado.

O aumento de venda de combustíveis em Mato Grosso do Sul tem provocado uma sobrecarga de trabalho principalmente dos frentistas, que são obrigados a se desdobrarem para dar conta do crescente número de veículos que aumentou em praticamente todas as cidades sul-mato-grossense.

Segurança

O Sinpospetro/MS alerta também os empresários para que não descuidem das medidas de segurança nos postos de combustíveis, principalmente nos horários de pico de vendas. Os funcionários, segundo Gilson Sá, precisam permanecer com os equipamentos de proteção recomendados, para evitar acidentes ou contaminação pela inalação ou contato direto do combustível com a pele das pessoas.

“Insistimos para o cumprimento das normas de segurança para proteger nossos trabalhadores. Sabemos que nem todos os empresários cumprem com as normas estabelecidas em lei”, adverte o sindicalista. (Com informações da Assessoria)

 

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS