Concessionária de distribuição de energia, a Energisa encaminhou na terça-feira (19) uma nota explicando o motivo pelo qual algumas delegacias de Campo Grande (MS) ficaram sem energia elétrica durante o temporal que ocorreu na última sexta-feira (15).
Conforme a nota, a falta de energia elétrica foi por conta da velocidade dos ventos e severidade das descargas atmosféricas.
“Uma análise coordenada pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) apontou que este foi o evento mais severo em relação a velocidade dos ventos, desde que existe medição no estado (40 anos), e o evento mais severo em descargas atmosféricas, desde o começo da medição, há 25 anos. Nos dias 14 e 15, em Campo Grande, tivemos ventos de 98 km/h e, no estado, de até 145 km/h. As chuvas atingiram em alguns municípios 120 mm e os raios ultrapassaram 250 mil”, explicou.
O grupo Energisa conta com uma ferramenta de Alerta de Situação Climática: a Storm, empresa especializada no apoio ao setor elétrico para enfrentamento das mudanças climáticas e contratada pela Energisa para o monitoramento do clima no estado.
Todos os dados apurados e repassados à Energisa fazem parte dos bancos de dados de órgãos de monitoramento ambiental, como o Instituto Nacional de Meteorologia e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Na Capital, as delegacias afetadas foram a DGPC, a DERF, DEFURV, 5ª DP e DEPACs tiveram oscilação de energia, dificultando o registro de ocorrências, mas o problema foi solucionado após algumas horas.