O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPE-MS), por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), deflagrou, nesta segunda-feira (25), a terceira fase da denominada Operação Etileno. Foram constatadas frequentes movimentações que totalizam aproximadamente R$ 60 milhões, por meio de empresas fictícias – de fachada –, criadas em nome de pessoas sem condições econômicas para tanto.
Nesta terceira fase, com base nas investigações e pedido do Gaeco (MS), foi decretada a prisão preventiva de 7 investigados, além de busca e apreensão em 9 localidades, nas cidades de Campo Grande (MS) e São Paulo (SP). Até o presente momento, além de prisões, foram aprendidos nos endereços dos investigados diversos documentos, alta soma em dinheiro, armas ilegais e máquinas para contagem de dinheiro.
A investigação apurou a existência de uma organização criminosa, especializada na prática do crime de lavagem de dinheiro oriundo de diversas atuações ilegais, a exemplo de estelionato, tráfico de drogas, crimes fiscais, entre outros. A prisão do policial militar foi procedida em conjunto com a Corregedoria da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul e as buscas realizadas na cidade de São Paulo-SP, onde ocorreu a apreensão de cerca de R$ 160 mil em dinheiro, foram desenvolvidas pelo Gaeco do Ministério Público paulista.