Além da inauguração do novo plenário da Câmara Municipal, Edroim Reverdito, hoje também foi o dia dos bairros Moreninhas I, II e III serem contemplados com uma agência do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e do Banco do Brasil. O lançamento foi durante a solenidade de inauguração do novo plenário, que é menor que o principal, onde cabem cerca de 400 pessoas e servirá para reuniões e audiências que tenham menor número de pessoas.
A implantação dessas agências nas Moreninhas é uma reivindicação dos próprios moradores, que agora já falam em nunca sair do bairro. “A gente diz que agora, com estas agências, a gente vai nascer, se aposentar e morrer nas Moreninhas, porque é um bairro que tem estrutura, não precisa de mais nada”, afirma a presidente da associação de moradores Nedina Santos Pereira.
Conforme o presidente da Câmara Municipal, Edil Albuquerque o início das atividades das duas agências no bairro vão ser imediatas, assim que forem concluídas e que provavelmente, os trabalhos no INSS sejam fortalecidos a partir de janeiro.
Para começarem a funcionar, o Banco do Brasil ainda precisa desapropriar um terreno que será cedido pelo poder público e o INSS alugar uma sala no Shopping das Moreninhas, o que deve ocorrer dentro dos próximos dias.
Emancipação
Com 60 mil habitantes, as Moreninhas são o maior bairro de Campo Grande e devido ao seu contingente populacional, caso fosse emancipado e se transformasse em cidade, seria a quinto maior município em população de Mato Grosso do Sul.
A presidente da Associação de Moradores, Nedina, afirma que há 15 anos os moradores pedem a emancipação, no entanto, o poder executivo e legislativo não abrem mão do bairro, que gera votos e recita para o município.
“Ainda não travamos uma conversação direta com o prefeito e os vereadores, mas os moradores todos querem a emancipação e já estamos estudando isso há bastante tempo”, destaca a presidente.
O bairro já é todo asfaltado, tem linhas de ônibus que não apresentam problemas e agora que contará com agências do Banco do Brasil e da Previdência Social, a emancipação é apenas questão de tempo. “Precisamos reforçar o pedido junto a Câmara, mas o desejo da comunidade é a emancipação”, afirma Nedina.
