O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) encoleirou 132.239 cães nesta quarta e última etapa do trabalho contra a leishmaniose em Campo Grande.
Segundo a chefe do CCZ, a médica veterinária Júlia Maksoud Brazuna, os trabalhos tiveram início em julho de 2007, com a distribuição gratuita de mais de 453 mil coleiras deltramina 4%, que previne a leishmaniose e também repele pulgas e carrapatos.
Ainda segundo Júlia, o encoleiramento visa evitar a contaminação dos cães saudáveis com o protozoário causador da doença, transmitido através da picada do mosquito flebótomo (mosquito palha) evitando, assim, a contaminação em humanos.
A leishmaniose canina não tem tratamento. Segundo Júlia, os animais positivos, mesmo em tratamento, podem promover a distribuição do protozoário, contaminando outros animais. A diretora do CCZ alerta que a portaria do Ministério da Saúde proíbe o tratamento da leishmaniose visceral canina.
Em seu artigo 1º, a portaria interministerial nº 1.426, de 11 de julho de 2008, proíbe, em todo o território nacional, o tratamento da leishmaniose visceral em cães infectados ou doentes, com produtos de uso humano ou produtos não-registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O profissional veterinário que descumprir o artigo 1º da Portaria Interministerial nº 1.426, de 2008, está sujeito a sofrer as penalidades previstas no artigo 5º dessa mesma portaria, que prevê a aplicação do Código de Ética e Código Penal (artigo 268). (Com informações do CG Notícias)
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