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Cotidiano Sexta-feira, 10 de Outubro de 2008, 14:09 - A | A

Sexta-feira, 10 de Outubro de 2008, 14h:09 - A | A

André mantém orçamento que estima receita de R$ 7,4 bi

Da Redação (JG)

O governador André Pucinelli discutiu nesta quinta-feira, com os secretários e técnicos da área econômica a proposta orçamentária para o ano que vem. Segundo o governador, o orçamento é apenas uma projeção e está mantida a previsão de receita de R$ 7,467 bilhões em 2009.

Desse volume de receita, a arrecadação de ICMS corresponde a aproximadamente 70%. As transferências constitucionais e fundos respondem pelo restante da receita prevista.

O projeto orçamentário deve ser encaminhado à Assembléia Legislativa no próximo dia 15. Como já havia antecipado na quinta-feira, é pouco provável que haja cortes. “O orçamento é uma estimativa, será gasto o que efetivamente for arrecadado”.

Puccinelli defende investimentos nas atividades produtivas notando que ao irrigar a produção, o Estado permite a circulação de riquezas, geração de emprego e incremento da arrecadação.

O governador também defende as políticas de incentivos fiscais e de crédito tributário para irrigar a economia. “Precisamos dar competitividade à nossa agricultura e à indústria”.

Por enquanto, segundo Puccinelli, não há nenhum sinal que justifique medidas. A proposta orçamentária para o ano que vem está sendo elaborada de acordo com os parâmetros definidos na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), aprovada em julho pela Assembléia Legislativa.

A LDO definiu teto de R$ 7,467 bilhões para as receitas e despesas de 2009, valor 14% maior que o orçamento em execução neste ano (R$ 6,5 bilhões). Para o governador, os números da proposta a ser enviada à Assembléia não devem ser diferentes das diretrizes aprovadas em julho.

De acordo com a LDO, a renúncia fiscal deve corresponder a R$ 1,744 bilhão. Esse valor leva em conta a projeção de crescimento da economia aos níveis de 3,91%. O governador disse que o governo vai seguir priorizando educação, saúde e segurança pública e lembra que, no caso da saúde, o governo do Estado já aplica além do índice constitucional.

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