O Governador Reinaldo Azambuja (PSDB) durante posse do novo secretário de produção, Fernando Lamas, na manhã desta segunda-feira (9) destacou a importância do setor do agronegócio em tentar resolver questões indígenas rapidamente, contando com o trabalho da efetivação do secretário para acelerar essas questões.
“Acho que nós precisamos urgentemente regularizar a questão da área Buriti, de Sidrolândia e Dois Irmãos do Buriti, por que isso é uma área que precisa ser resolvida. O Ministro da Justiça me disse que ele gostaria de assinar esse termo de acordo com os produtores e com os indígenas e Governo do Estado. Espero que isso ocorra, enquanto isso a secretária e vice-governadora Rose Modesto tem discutido com as etnias a pauta sobre as prioridades. O novo secretário, Fernando agora tem a responsabilidade de criar um diálogo com as aldeias indígenas e realmente sair do papel e efetivar os projetos para desenvolver questões travadas durante muitos anos no Estado”, destaca o governador.
Na ocasião o secretário de produção Fernando Lamas comentou sobre um processo de aceleração e fomento da agricultura familiar com a solução para a questão indígena. “Hoje essa questão ainda caminha em passos lentos infelizmente, mas algumas ações já estão sendo feitas com este início de governo, uma superintendência será criada para agilizar questões de reforma agrária e conflitos indígenas. Temos que dar mais oportunidade de produção em determinados lugares onde existe um potencial porém não se produz nada. Tenho certeza que com muito diálogo e ouvindo as necessidades vamos aquecer de forma justa e proporcional a economia do Estado ajudando famílias e acrescentando riqueza ao setor produtivo local”, destaca o secretário.
O secretário que assume a pasta de produção, Fernando Lamas, iniciou discurso positivo sobre os novos desafios do setor produtivo em Mato Grosso do Sul, destacando parcerias com instituições em busca de desenvolver o Estado e aquecer ainda mais a economia agropecuária tão intensa na região.
“O grande desafio é reunir essas grandes instituições, esses órgãos que e a consolidação do produtor com o setor de grãos, energia, com base numa agricultura familiar intensa. Nós temos que organizar a produção. Produzir não é o mais difícil, o importante é se inserir de forma organizada. Então temos que trabalhar com o agricultor familiar, dando toda essa perspectiva dele se inserir no mercado. Muitas vezes eles estão organizados através de uma associação onde encontram caminhos para encontrar canais de industrialização, é isso que precisamos fazer aquecer e fazer as coisas acontecerem, unindo o produtor com o governo, assim é que se busca bons resultados”, afirma o novo secretário.
CAR
Em pauta o secretário destacou agilidade no CAR (Cadastro Ambiental Rural) para aproveitar áreas improdutivas em um espaço de geração de renda e emprego aos produtores. “O cadastro ambiental rural surge como um processo que está em andamento e que irá colaborar positivamente o controle de terras existentes em nosso país. Estão sendo discutidos em todos os estados da federação e é um estágio que não tem volta, terão aprimoramentos, agora ele é indispensável para que toda a atividade agropecuária seja regularizada”.
Reforma Agrária
“Todas as políticas agrícolas voltadas para a agricultura passam pelo CAR. Temos que ter energia para contribuir da melhor forma possível ao Estado. Os desafios iniciais serão sobre estabelecer uma estratégia de atuação. O Estado tem que ter muito cuidado para não atrapalhar. Ele tem que ser um indutor de políticas públicas para a viabilização da agricultura e esse trabalho se dá discutindo e desenvolvendo setores produtivos da agricultura e pecuária e é isso que nós vamos fazer”, destaca o Lamas.
Experiência
Fernando Mendes Lamas possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa-MG (1978), mestrado em Fitotecnia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa-MG (1988) e doutorado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho-Unesp (1997).
De 1979 a 1980, trabalhou em empresa produtora de defensivos agrícolas em São Paulo. Por concurso público foi admitido na EMPAER-MS, em 1980. Até 1983, atuou com extensionista rural em Mundo Novo, MS, trabalhando com pequenos agricultores e agricultura familiar, sendo também o responsável pelo escritório local da EMPAER-MS. A partir de 1983, passou a exercer a função de pesquisador da EMPAER-MS, trabalhando com práticas culturais na cultura do algodoeiro.
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