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Esporte Segunda-feira, 14 de Julho de 2014, 10:36 - A | A

Segunda-feira, 14 de Julho de 2014, 10h:36 - A | A

Felipão já não é mais técnico da seleção

Malu Cáceres - Capital News (www.capitalnews.com.br)

A campanha desastrosa na reta final da Copa do Mundo “carimbou” a saída de Luiz Felipe Scolari do comando da Seleção Brasileira. Felipão já não é mais técnico da seleção brasileira. O jogo contra a Alemanha mostrou uma seleção despreparada técnica e psicologicamente. Uma derrota vexatória por 7 a 1, seguida de um outro capítulo bem dolorido na disputa pelo terceiro lugar, onde o Brasil perdeu por 3 a 0, para a Holanda.

Felipão assumiu no final de 2012, meses antes da Copa das Confederações, em 2013, onde o Brasil conquistou o título em cima da Espanha, vencendo por 3 a 0 no Maracanã. Foram 29 jogos no comando da Seleção, com 19 vitórias, seis empates e quatro derrotas. Na Copa do Mundo deste ano, foram sete jogos, com duas derrotas, três vitórias e dois empates.

O anuncio da saída do técnico foi feita após a derrota para a Holanda no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, na coletiva de imprensa, Felipão entregou o cargo para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), como, segundo o próprio, já havia ficado acertado com a entidade. A CBF aceitou o pedido de Felipão e confirmou a demissão de Luiz Felipe Scolari, Carlos Alberto Parreira e de toda a comissão técnica que trabalhou na Copa do Mundo.

A CBF ainda não oficializa a queda do treinador, o que irá acontecer nesta segunda-feira. Assim, o Brasil parte em busca de um novo técnico para assumir o projeto que terá como ponto alto a Copa do Mundo de 2018, na Rússia, passando pela Copa América do Chile, em 2015, e das Eliminatórias Sul-Americanas para o Mundial, que o país volta a disputar após ser sede do evento.

Possibilidades para a seleção
Felipão substituiu Mano Menezes, e agora será substituído por um brasileiro ou por um estrangeiro, já que a CBF admite, agora, avaliar a ideia de contratar um técnico estrangeiro para dirigir a seleção brasileira. A mudança de postura se dá muito mais por pressão popular e da imprensa do que por convicção de quem toma as decisões na confederação.

Tite, que ganhou tudo com o Corinthians entre 2011, 2012 e 2013, e que passou o último semestre sem trabalhar, apesar dos convites que recebeu, é um dos brasileiros mais cotados. Alexandre Gallo, coordenador das categorias de base da CBF, pode assumir de forma interina - a CBF pensa nele para dirigir o time olímpico em 2016.
 

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