Emival Eterno da Costa, nome de batismo do cantor Leonardo, foi incluído na "lista suja" do trabalho escravo divulgada nesta semana (07) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio da Secretaria de Inspeção do Trabalho. Atualizada a cada seis meses, a lista inclui empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas à de escravidão. Desta vez, 176 pessoas foram incluídas na relação que agora soma 727 nomes.
O artista foi relacionado porque fiscais do MTE encontraram em dezembro de 2023 seis pessoas, incluindo um adolescente de 17 anos, trabalhando e vivendo em "condições degradantes" em em uma casa abandonada tomada por insetos e morcegos, sem água potável e banheiro, com camas improvisadas com tábuas e galões de agrotóxicos onde exalava um "odor forte e fétido", na Fazenda Talismã, do artista, em Jussara (GO).
Procurada, a assessoria de Leonardo disse ao O Globo que o caso aconteceu em uma área arrendada, e que o fato foi responsabilizado, à época, aos arrendatários. "Essas terras estavam arrendadas para um produtor de soja. Tudo foi julgado. Leonardo, inclusive, pagou uma multa", disse o assessor, informando que os trabalhadores foram indenizados e que o cantor vai entrar com uma ação para saber porque o nome dele foi incluído na lista do MTE.
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