Uma funcionária da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Corumbá perdeu R$ 4.130,00 para golpistas que usaram o nome da deputada federal Camila Jara (PT-MS). Conforme boletim registrado na Delegacia de Polícia Civilm um homem contatou a instituição dizendo ser assessor da parlamentar, informando sobre uma suposta doação feita por empresas parceiras da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), incluindo peixes, kits de alimentação e materiais de irrigação, e orientou a funcionária a contatar um suposto servidor da Conab para dar continuidade ao processo.
Depois de ela enviar por e-mail cópias de documentos solicitados, os golpistas alegaram que o termo de doação havia sido efetivado e forneceram um endereço onde os produtos poderiam ser retirados. Na sequência, iniciaram as cobranças: R$ 1.650,00 pelo frete, R$ 620,00 pelos isopores para armazenamento e R$ 480,00 pela mão de obra de carregadores. “Na Apae, é comum termos que arcar com o transporte de doações. Já recebemos várias assim, por isso não desconfiei”, explicou a funcionária, de 46 anos, que fez os pagamentos por meio de sua conta pessoal.
A promessa era de que a carga sairia de Campo Grande para Corumbá no sábado, mas os golpistas alegaram que o caminhão havia quebrado e pediram mais R$ 1.380,00, para consertos. A funcionária fez o pagamento, acreditando que seria ressarcida. No domingo, o contato parou e a mulher percebeu que caiu em um golpe. “Em 16 anos de trabalho na Apae, nunca passei por algo assim. Como sempre lidamos com doações, jamais imaginei que alguém pudesse se aproveitar dessa situação. Fiquei muito chateada porque achei que estava fazendo o correto”, disse a mulher ao Diário Corumbaense.
Consultada pelo site, a assessoria da parlamentar disse que também acionou as autoridades e informou em nota: "O mandato da deputada Camila Jara não solicita nenhum tipo de pagamento, doação ou transferência para liberação de recursos públicos. Toda comunicação oficial é feita de forma transparente, pelos canais institucionais, e jamais envolve qualquer cobrança. As autoridades já foram acionadas e o gabinete está colaborando com as investigações para identificar e punir os responsáveis."
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