Marcelo Camargo/Agência Brasil
Para Raquel Dodge, habeas corpus do TRF3 que libertou investigados em MS violou decisão do Supremo
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao Supremo para que revogue decisão que libertou envolvidos na Operação Lama Asfáltica em Mato Grosso do Sul como o empreiteiro João Amorim. No recurso, Dodge afirma que decisão da Suprema Corte foi violada pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), ao conceder habeas corpus aos acusados. Leia aqui a íntegra da manifestação da PRG.
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Grupo da Lava Jato na PGR pede demissão em protesto contra Raquel Dodge
Antonio Augusto/PGR Divulgação
Pedido de Dodge para arquivar denúncias contra Maia e irmão de Tóffli teria gerado a demissão dos procuradores da PGR
Os seis procuradores do grupo de trabalho da Lava-Jato na Procuradoria-Geral da República (PGR) pediram demissão coletiva na quarta (04), alegando "grave incompatibilidade" com a procuradora-geral Raquel Dodge. Conforme O Globo, o motivo da demissão seria o fato de Dodge, ao ter enviado na terça-feira a delação premiada do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro ao Supremo, ter solicitado à Corte para arquivar trechos em que o empreiteiro diz ter feito repasses via caixa dois ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e ao ex-prefeito de Marília (SP) José Ticiano Dias Toffoli, irmão do presidente do Supremo, José Antonio Dias Toffoli. O Globo lembra que publicou em junho (leia aqui) que o ministro Dias Toffoli e Rodrigo Maia vinham defendendo, junto ao presidente Jair Bolsonaro, a recondução de Dodge ao comando da PGR. Em nota (leia a íntegra aqui), Raquel Dodge disse que "age invariavelmente com base em evidências, observa o sigilo legal e dá rigoroso cumprimento à Constituição e à lei" e que "todas as suas manifestações são submetidas à decisão do Supremo".
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