Com tantos modelos disponíveis, entender as características de cada monitor fetal é essencial para escolher o mais adequado ao seu tipo de atendimento
O monitor fetal é um dos equipamentos mais importantes no acompanhamento da gestação, especialmente a partir do segundo trimestre. Ele permite a avaliação em tempo real da frequência cardíaca do feto, além de fornecer dados sobre as contrações uterinas da mãe, sendo essencial para detectar possíveis alterações no bem-estar fetal antes e durante o parto.
Mas, com tantas opções disponíveis no mercado, surge uma dúvida comum entre profissionais da saúde: qual tipo de monitor fetal é mais adequado para a minha clínica?
Neste artigo, explicamos as principais diferenças entre os modelos e como escolher o ideal de acordo com o perfil do seu atendimento.
Por que investir em monitoramento fetal?
O monitoramento fetal permite uma análise contínua e segura da saúde do bebê, sendo fundamental para prevenir complicações como sofrimento fetal, bradicardia e taquicardia fetal, além de ajudar na tomada de decisão em situações de risco. É uma ferramenta indispensável tanto no pré-natal quanto na sala de parto, pois garante que médicos e enfermeiros possam reagir rapidamente a qualquer alteração.
Além disso, o uso do monitor fetal transmite segurança para a gestante, reforçando o vínculo de confiança com o profissional de saúde e contribuindo para um atendimento mais humanizado.
Tipos de monitor fetal
1. Monitor fetal fixo (hospitalar ou ambulatorial)
Esse é o modelo mais comum em maternidades, hospitais e clínicas de médio a grande porte. Oferece monitoramento contínuo, com alta precisão, e geralmente vem com impressão gráfica dos resultados (cardiotocografia). É ideal para:
• Centros obstétricos e salas de parto
• Ambulatórios com atendimento a gestações de risco
• Monitoramento prolongado em internações
Vantagens: alta precisão, registro em tempo real, ideal para gestações de alto risco.
2. Monitor fetal portátil
Com tamanho reduzido e maior mobilidade, o monitor fetal portátil é ideal para consultórios, clínicas pequenas e atendimentos domiciliares. Pode ser usado por obstetras, enfermeiras obstétricas e equipes de atenção básica para avaliações rápidas e pontuais.
Indicado para:
• Consultórios com espaço limitado
• Atendimento em áreas remotas
• Serviços de saúde domiciliar
Vantagens: leve, fácil de transportar, ideal para gestantes de baixo risco ou para triagens iniciais.
3. Doppler fetal portátil (modelo auscultador)
Embora tecnicamente não seja um “monitor” completo, o doppler fetal portátil é muito usado em estágios iniciais da gravidez para auscultar o batimento cardíaco fetal. É uma ferramenta prática e de baixo custo, geralmente utilizada em consultas de pré-natal em postos de saúde.
Indicado para:
• Pré-natal de rotina em gestantes de baixo risco
• Primeiros exames antes da 20ª semana
• Profissionais autônomos ou pequenas clínicas
Vantagens: acessível, fácil de usar, reforça o acompanhamento regular da gestação.
Como escolher o monitor fetal ideal para sua clínica?
Ao avaliar qual equipamento adquirir, leve em consideração:
• Perfil dos pacientes: você atende casos de alto risco ou pré-natal de rotina?
• Infraestrutura disponível: há espaço e equipe para operar equipamentos fixos?
• Frequência dos exames: quantas pacientes por dia serão monitoradas?
• Orçamento e custo-benefício: qual o investimento disponível?
Na dúvida, contar com fornecedores que ofereçam suporte técnico, treinamento e assistência é um diferencial importante na hora de implementar o monitor fetal na rotina da clínica. Contar com essa técnica adequada à realidade da sua clínica é um passo essencial para oferecer um atendimento obstétrico mais completo, seguro e humanizado. Em um cenário onde a prevenção e o diagnóstico precoce são cada vez mais valorizados, investir no equipamento certo é uma forma direta de cuidar da saúde da mulher e do bebê com mais eficiência.