Após uma semana em greve, os funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), não têm previsão para voltar ao trabalho. Mato Grosso do Sul acompanha a paralisação nacional e o sindicato diz que só volta se receberem uma proposta da empresa.
Os trabalhadores querem que os salários sejam corrigidos em 7,16% como forma de repor as perdas da inflação, além disso, querem também a incorporação de R$ 400 ao salário base dos servidores.
De acordo com a assessoria dos Correios no Estado, os funcionários que continuam trabalhando estão priorizando a entrega de objetos urgentes, mas até terça-feira (20) já havia uma média de que 270 mil objetos serão entregues com atraso.
Ainda conforme a assessoria, em Mato Grosso do Sul são 1.523 funcionários, destes, 13% estão parados e 31% dos carteiros do Estado aderiram a greve.
A informação da presidência da ETC é de que os funcionários terão os dias em greve descontados do pagamento e que não haverá negociações enquanto eles permanecerem paralisados.
O sindicato de Mato Grosso do Sul protocolou um ofício para os parlamentares estaduais pedindo apoio para intercedem pelos funcionários. Enquanto isso, o sindicato nacional se reúne com políticos em Brasília.
Na sexta-feira (23) haverá uma passeata nacional. Em Campo Grande a passeata acontecerá às 09h com saída da Rua Barão do Rio Branco.
