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Política Terça-feira, 15 de Dezembro de 2009, 14:53 - A | A

Terça-feira, 15 de Dezembro de 2009, 14h:53 - A | A

Vereador rebate críticas do presidente do PPS

Por: Alessandro Perin - Capital News

O vereador Mario Cesar (PPS) fez uso da Tribuna na sessão ordinária desta terça-feira (15) da Câmara Municipal para demonstrar sua indignação quanto à postura adotada pelo PPS, de romper com o PMDB e lançar uma candidatura própria ao governo. Ontem, o presidente da Fundação Municipal de Cultura (Fundac) e do PPS regional, Athayde Nery, disse que ainda não está confirmada a aliança do Bloco Democrático Reformista (BDR) – formado por seu partido, PSDB e DEM – e o PMDB em torno da tentativa reeleição de André Puccinelli em 2010.

“Nós não somos acessório de governo nenhum”, disse, em entrevista ao programa Tribuna Livre, da FM Capital, na manhã de ontem. Ele afirma que o chamado blocão tem um projeto e que, para André receber seu apoio, precisa ter projeto semelhante. Além disso, o grupo quer ter participação ativa na administração, caso André venha a vencer o pleito do ano que vem.“Ora! Descendo aqui para o Mato Grosso do Sul, nós não somos acessório de governo nenhum. E não queremos entrar nesse negócio de Zeca contra André. Esse negócio de personalizar a sucessão estadual para nós é algo que diminui a política. E a política não merece isso. O mais do mesmo, como diz o nordestino. Ou, trocar seis por meia dúzia. Nós não queremos novos coronéis. Ficar aqui, como se a única coisa que nós temos é o André. Nós queremos saber qual é o projeto desses candidatos.”

Diante das declarações, o vereador dediciu se pronunciar sobre as declarações. “Hoje o PPS em Mato Grosso do Sul faz parte do governo e para fazer carreira solo temos que romper com a base do governo. Não to entendendo qual é o discurso, estamos juntos construindo um plano de governo para depois romper do nada? As eleições do ano que vem precisam ser tratadas de forma responsável. Atualmente o PPS tem a Escola de Governo, Funasa, Funsat, Fundac, IMPCG, Procon”, alegou o parlamentar.

Mario Cesar continuou: "Qual é o projeto político, é o plano individual? Ou um plano de grupo? Quero demonstrar a minha indignação quanto à postura adotada pelo partido que faço parte. A executiva municipal do partido nem sequer foi consultada sobre esse assunto. Afinal, o que é romper? É discutir cidadania ou cargos na Prefeitura e no Governo. Que a gente possa ter essa responsabilidade para com a população, que a gente possa fazer isso de forma bem pragmática e não colocando a faca no pescoço dos outros”, disse o edil.

O presidente do PPS disse, ainda: “E nós do BDR estamos construindo esse projeto. Que não tem nada a ver com projeto de partido é um projeto de governo. Não tem nada a ver com projeto de pessoas. Do ponto de vista tributário principalmente. Ora! Tanto o Zeca quanto o André tiveram oportunidade para abaixar o tributo. A maior reclamação de quem vem de fora é essa questão dos tributos caros. A questão da demarcação. Não estamos vindo aqui para brincar. Estivemos em Miranda com o Marcos Terena.”

“O BDR não vai entrar nessa sucessão para ser mero acessório. Chapa pura é inaceitável. Nós não estamos aqui para caminhar como cordeiros de nenhum movimento. Este movimento é um movimento sério. (...) Iremos dialogar. Não temos medo de fazer aliança. Aliás, o André chegou aí porque fez aliança com diferentes. Somos diferentes, não somos o PMDB. Agora, não vamos entrar nessa de ser vaquinha de presépio. O PPS não vai ter medo de colocar o projeto que tem. E, no BDR, estamos discutindo isso. O Reinaldo Azambuja diz que, hoje, a Marisa tem boas condições de ser uma bela candidata.”(Com colaboração de Marcelo Eduardo)

Por: Alessandro Perin - (www.capitalnews.com.br)

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