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Política Quinta-feira, 14 de Fevereiro de 2019, 18:34 - A | A

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RESPONSABILIDADE

Soraya assume Comissão de Agricultura e Reforma Agrária no Senado

Senadora disse que pretende conciliar agricultura e meio ambiente

Leonardo Barbosa
Capital News

Agência Senado/Reprodução

Soraya assume Comissão de Agricultura e Reforma Agrária no Senado

O vice-presidente da Comissão de Agricultura, Luis Carlos Heinze, e a presidente do colegiado, Soraya Thronicke

A senadora Soraya Thronicke (PSL) assumiu nesta quinta-feira (14) a presidência da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), com mandato até fevereiro de 2021. A eleição se deu por aclamação após acordo partidário, em chapa compartilhada com Luis Carlos Heinze (PP-RS), que ocupará a vice-presidência.

 

Em pronunciamento após a eleição, Soraya fez questão de destacar seu bom relacionamento político com a ministra da Agricultura, Teresa Cristina, que também é de Mato Grosso do Sul. Para a senadora, essa possibilidade de amplo diálogo, entendimentos e estabelecimento estratégico de atuações em parceria com o governo federal poderá ser mais um fator visando fortalecer e dinamizar ainda mais o agronegócio no país.

 

Meio ambiente

Soraya também fez questão de ressaltar que o Brasil, no seu entender, possui plenas condições de conciliar o desenvolvimento agroeconômico com a preservação da riqueza ambiental.

 

“Minha prioridade será alinhar agricultura e meio ambiente. O desenvolvimento econômico e a preservação ambiental são absolutamente compatíveis. Somos uma potência agrícola e ambiental, por isso temos que ser protagonistas na cena internacional. Precisamos ser mais pragmáticos e menos ideológicos. Chega de demonizar os produtores rurais e de disputas ideológicas estéreis. Podemos expandir a agropecuária e preservar ao mesmo tempo, gerando empregos e renda em grande quantidade no campo e na floresta”, disse.

 

A senadora pontuou que os investimentos no incremento tecnológico manterão o crescimento da produção, tornando possível ao mesmo tempo não desmatar. Ela disse crer que o Brasil possui vocação para o agronegócio, sendo cada vez mais um dos “celeiros do mundo”. Como exemplo, citou uma recente viagem que fez à China e as negociações com a empresa estatal Cofco, daquele país.

 

“Os chineses são nossos maiores compradores, sendo que toda essa produção é adquirida pela Cofco. E os dirigentes dessa empresa me garantiram que tudo o que aumentarmos de produção, eles compram”, finalizou.

 

*Com informações da Agência Senado

 

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