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Política Quinta-feira, 17 de Dezembro de 2009, 11:43 - A | A

Quinta-feira, 17 de Dezembro de 2009, 11h:43 - A | A

Quase 70% dos eleitores não sabe ou não quer dizer em quem vota para governador em 2010

Marcelo Eduardo - Redação Capital News

Quase 70% dos sul-mato-grossenses não sabem ou não divulgam em quem querem votar para governador no ano que vem. O resultado foi conferido por pesquisa quantitativa com 2 mil entrevistados sobre as intenções de votos para 2010, realizada de 2 a 10 de dezembro pelo Ipems (Instituto de Pesquisa e Estatística de Mato Grosso do Sul).

Na pesquisa espontânea – aquela em que nenhum nome é dado como alternativa, a pessoa diz o que “lhe vem à cabeça” –, o Ipems perguntou: “Nas eleições em 2010, em quem você gostaria de votar para governador(a), se as eleições fossem hoje?”

Como resposta, 71,27% (516 pessoas) na Capital e 68,03% (868) no interior apontaram que não sabem em quem votar ou não quiseram opinar. A média é de 69,20% (1384), em todo o Estado.

O primeiro nome a ser apresentado é o de André Puccinelli (PMDB), com 17,40% (126) na Capital e 17,32% (221) no interior. Na média em todo o Estado, o percentual é de 17,35% (347).

O nome do ex-governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, foi o segundo lembrado, com 8,01% (58 pessoas) na Capital e 12,15 (155) no interior. Na média, ele conseguiu 10,65 (213).

Marisa Serrano (PSDB), que também mostrou acenos de que pode ser candidata em 2010. Porém, ela ficou atrás do senador Delcídio do Amaral (com média de 0,95% no Estado, 19 pessoas), e do prefeito da Capital Nelsinho Trad (0,60%, 12). A tucana teve 0,40%, 8.

Também foram lembrados: o deputado estadual Reinaldo Azambuja (PSDB), com 0,10% (2 pessoas); o deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT), 0,10 (2); deputado estadual Pedro Teruel (PT), 0,10% (2); o ex-deputado federal Pedro Pedrossian Filho, com 0,5% (1); Zé Silvestre, com 0,5% (1); o deputado federal Geraldo Resende, com 0,5% (1); o deputado federal Marçal Filho, com 0,5% (1); o prefeito de Amambai Dirceu Lanzarini, com 0,5% (1); Egon Krakhecke, com 0,5% (1); a prefeita de Três Lagoas Simone Tebet (PMDB), com 0,5% (1); o juiz federal Odilon de Oliveira, com 0,5% (1).

Também houve dois outros nomes citados: o do governador de São Paulo, José Serra 0,10% (2) e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com 0,5% (1).

Estimulada

Na pesquisa estimulada – aquela em que o entrevistador apresenta alguns nomes – o governador André Puccinelli (PMDB) está na frente nas intenções de votos. Ele aparece com 47,40% (948 pessoas) na média do Estado, sendo 53,04% (384) na Capital e 44,20% (564) no interior.

Zeca do PT vem em segundo com 28,60% (572), sendo 24,72% (179) na Capital e 30,80% (393) no interior.

Marisa Serrano vem em terceiro lugar, com 10,30% (206), sendo 8,56% (62) na Capital e 11,29% (144) no interior.

Não sabe e não opinou somaram 7,85% (157), sendo 5,52% (40) na Capital e 9,17% (117) no interior.

Aqueles que disseram que não votaria em nenhum deles somaram 4,60% (92), sendo 6,77% (49) na Capital e 3,37% (43) no interior.

Iara Costa foi lembrada por 1,25% (25), sendo 1,38% (10) na Capital e 1,18% (15) no interior.

Aprovação

Porém, 21,80% são indiferentes ao seu trabalho e outros 8.90% o consideram um governador ruim ou péssimo. A soma é de 30,7%.

Na média anual, os percentuais de desaprovação caíram, enquanto os de aprovação subiram. Em 2007, os que acreditavam que André fazia um governo ruim ou péssimo era de 20,93%, em 2008 de 12,54% e em 2009 de 9,74. Os que eram indiferentes em 2007, somavam 34,65%, em 2008, 27,37% e em 2009 são 23,42%. Os que o consideram bom ou ótimo administrador somavam 44,43% em 2007, 60,09% em 2008 e, agora, são 66,84%.

Metodologia

Conforme o Ipems, o modelo de amostragens utilizado é o de múltiplos estágios, com a combinação de Técnicas de Amostragem Não-Probabilística (Amostragem por cotas ) e, Técnicas de Amostragem Probabilística (Amostragem Probabilística Proporcional ao tamanho).

No primeiro estágio são pesquisados as regiões/ conglomerados: regiões dministrativas, com PPT (Probabilidade Proporcional ao Tamanho). A medida de tamanho da população de 16 anos ou mais residente nas regiões.

No segundo estágio, são selecionados de cada região/conglomerado um número fixo de eleitores segundo cotas de variáveis descritas abaixo.

Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)

 

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