Após a decisão dos vereadores Eduardo Romero (PTdoB) e vereador Chocolate (PP) de declararem independência da base aliada do prefeito de Campo Grande Gilmar Olarte (PP), a vereadora Carla Stephanini (PMDB) seguiu os mesmos passos, confirmando na manhã desta terça-feira (19) na Câmara Municipal de Campo Grande que também deixa a base aliada do prefeito em busca de independência na casa de leis.
Independência
Taciane Peres/Capital News
Presidenta do PMDB, Carla Stephanini declara independência da base de Olarte na manhã desta terça-feira (19) na Câmara
A vereadora e presidenta do PMDB em Campo Grande, Carla Stephanini (PMDB) comentou sobre a decisão de declarar independência. “Sempre agi com cautela a administração municipal mas neste momento entendi que a gravidade do que passa a administração do município, exigiu de mim uma declaração formal de independência para que eu possa preservar a minha capacidade de crítica e a possibilidade de agir colaborativamente naquilo que for o melhor para Campo Grande. Nós não podemos subestimar os fatos denunciados até por que foi uma investigação protagonizada pelo Ministério Público que ofertou denúncia e foi recepcionada pelo poder judiciário”, diz a vereadora.
Com o inicio dos trabalhos da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga as contas públicas do município e a matéria veiculada no Fantástico no último domingo (17) sobre um possível envolvimento do prefeito Gilmar Olarte com uso de cheques em branco de eleitores, contribuiu para que fosse feito um pedido de abertura de uma comissão investigativa.
Comissão processante
Sobre a possível abertura de uma comissão processante, a vereadora Carla Stephanini apoia o procedimento, caso haja irregularidades. “Acredito ser legítimo o pedido pela oposição, agora resta os encaminhamentos nesta casa e vamos observar a fundamentação”, comenta Carla.
Taciane Peres/Capital News
Educadores presentes na Câmara Municipal de Campo Grande na manhã desta terça-feira (19) cobram saída de Gilmar Olarte (PP)
Após o pedido ser protocolado nesta manhã de terça-feira (19) o documento segue para análise da Procuradoria Jurídica da Câmara para confirmar se o procedimento foi feito dentro da legalidade. Após o trâmite ser aprovado é necessário para a abertura da comissão 2/3 dos votos, pelo menos 20 vereadores favoráveis.
Taciane Peres
