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Política Sexta-feira, 29 de Abril de 2016, 19:15 - A | A

Sexta-feira, 29 de Abril de 2016, 19h:15 - A | A

Veto parcial

Prefeito de Figueirão veta aumento ao próprio salário e congela valor por quatro anos

Atualmente recebendo R$ 12,5 mil, Rogério Rosalin considerou crise política e econômica para assinar veto

Adriel Mattos
Capital News

Divulgação/Prefeitura de Figueirão

Rogério Rosalin

Prefeito de Figueirão, Rogério Rosalin (PSDB)

O prefeito de Figueirão, Rogério Rosalin (PSDB), assinou mensagem de veto parcial a um projeto de lei da Câmara Municipal que previa aumento de salário para ele e secretários municipais. Conforme divulgado nesta sexta-feira (29) pela assessoria da prefeitura, Rosalin determinou ainda o congelamento do valor por quatro anos.

Atualmente, o prefeito tem salário de R$ 12,5 mil, segundo o Portal da Transparência do município. Já os cinco secretários municipais recebem cada um R$ 4 mil.

Na mensagem, Rosalin levou em conta a crise nacional, e assinalou que o projeto é “contrário ao interesse público”, com base na Lei Orgânica do município. “Com altas taxas de desemprego no país e queda real na arrecadação de impostos federais, a mais brusca desde 2010, não condiz um município elevar os salários do prefeito e vice. Para o veto ainda considero a drástica crise política, que estimula menor confiança dos investidores, gerando um cenário de pessimismo, que dificulta a recuperação da economia em curto e médio prazo”, escreveu.

Ex-vice-prefeito da cidade, Rosalin tomou posse no cargo em março de 2015, após o então prefeito Getúlio Barbosa ter os direitos políticos cassados.

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