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Política Segunda-feira, 08 de Março de 2010, 12:18 - A | A

Segunda-feira, 08 de Março de 2010, 12h:18 - A | A

Marisa fala e André se cala

Ana Maria Assis - Capital News

“Não existe pressão”, essa foi a afirmação da senadora Marisa Serrano (PSDB) sobre a indecisão do governador André Puccinelli (PMDB) em torno do apoio ou não a candidatura de José Serra, suposto candidato do PSDB à Presidência da República. Ela estava de saída da cerimônia de assinatura do convênio que destina 11,6 milhões do governo Federal para as prefeituras. André também preferiu não comentar nada sobre as denúncias feitas por Valter Pereira durarnte as eleições prévias do partido realizadas domingo (7). Valter disse que Moka - adversário para o qual perdeu - estaria praticando compra de votos. Disse ainda que falou com Andrré (veja notícias relacionadas) sobre as suposições. O governador nada comentou sobre as afirmações do colega de partido.

Sobre a suposta pressão sobre André. Para que ele decida rapidamente com quem fará coligação. Marisa disse que “ninguém está pressionando o governador” e que o partido dela concorda que é melhor dar esse “tempo”, pois não é hora de conversar ainda. Mas, a senadora comentou o que saiu nos jornais, que Fernando Henrique (PSDB) disse que Serra deve confirmar sua candidatura na semana que vem e então volta a encurtar o prazo para que André fale se vai decidir por Serra ou por Dilma (PT).

“Fernando Henrique disse que o Serra deve se pronunciar sobre a candidatura na semana que vem, aí o governador vai ter que decidir, não vai ter jeito”, disse Marisa.

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Foto: Deurico/Capital News

Silêncio do governador

Como de costume, André foi abordado pelos jornalistas, ao sair do evento de assinatura do convênio, mas, ele respondia quase tudo com silêncio. O governador foi acompanhado até o carro, e em todas as perguntas encarava o repórter e, no máximo, dava uma risada sem responder a pergunta, tanto sobre a candidatura de Serra, quanto à confusão de ontem (7) durante as eleições internas do PMDB (veja em notícias relacionadas). Valter Pereira acusou Waldemir Moka de compra de votos, e disse até que conversou sobre isso com André.

Ao encostar no carro, ainda sendo bombardeado por perguntas, o governador chegou a falar do céu, das fases da lua, dos peixes que gosta de pescar, mas entre os “peixes” – que seriam Valter Pereira, Moka, Serra e Dilma –, não quis manifestar preferência ou qualquer comentário.  


Por: Ana Maria Assis (www.capitalnews.com.br)

 

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