Lúdio é lembrado pela honestidade e visão futurista por lideranças de MS

Eduardo Penedo e Jackeline Oliveira - Capital News (www.capitalnews.com.br)

O ex-prefeito e ex-senador Lúdio Coelho, que faleceu na tarde de terça-feira (22) por falência múltipla dos órgãos, foi lembrado pela honestidade e visão futurista por lideranças políticas de Mato Grosso do Sul, que estiveram presentes no velório que aconteceu na Câmara Municipal de Campo Grande durante a noite do dia 22 e a manhã desta quarta-feira (23).

Pelo menos 100 pessoas entre parentes, amigos e políticos, acompanharam o cortejo fúnebre. O corpo de Lúdio foi levado em uma viatura do Corpo de Bombeiros até o cemitério Parque das Primaveras, na Capital, onde foi enterrado.

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Foto: Deurico/Capital News

O presidente do Senado Federal, senador José Sarney (PMDB-AP) lembrou com muita comoção da trajetória de Lúdio Coelho no Congresso Nacional. Durante sessão ordinária, Sarney declarou que Lúdio era um apaixonado por Mato Grosso do Sul. “Ele defendia aquilo que acreditava em especial a agricultura e pecuária. Tenho uma profunda admiração pela trajetória desse político, que soube servir ao seu país”, declarou o presidente do Senado.

A senadora Marisa Serrano (PSDB) disse que a morte de Lúdio foi uma grande perda para o Estado não só pelo homem exemplar, mas também porque marcou a vida política com seu exemplo de honestidade e competência. Marisa lembra que Lúdio tinha uma máxima "para se governar tem que se espelhar na dona de casa, não gastar mais do que se arrecada".

“Foi dessa maneira que Lúdio, com sua simplicidade fez dois excelentes mandatos na prefeitura de Campo Grande”, afirma Marisa.

Sérgio Assis, presidente do PSB, lembra de Lúdio como um grande empreendedor e político, afirmando que sua morte é uma perda inestimável para o Estado. “Lúdio colocou as finanças da prefeitura de Campo Grande em ordem, antecipando a Lei de Responsabilidade Fiscal que ainda nem existia”, avalia Sérgio.

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Foto: Deurico/Capital News

Como cidadão, Sérgio relembra o episódio em Lúdio mantinha em anonimato todos os custos das creches municipais. “Ele deixou um legado de conduta solidária para todos nós”, finaliza.

Já o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), Chico Maia, explica que Lúdio sintetizava todos os valores positivos que a sociedade defende: trabalho, otimismo, honestidade e justiça.

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Foto: Deurico/Capital News

Maia lembra Lúdio como um homem simples que usava a modernidade para tratar de seus negócios e como político tinha uma visão humanista, não alimentava privilégios e atendia prioritariamente os mais necessitados. "Lúdio é um exemplo de homem a seguir, uma das pessoas mais respeitadas de MS. Perdemos uma grande referência", lembra.

O ex-deputado federal, Dagoberto Nogueira (PDT), disse que Lúdio não fazia distinções de agremiações políticas. "Isso pode ser visto, tendo em vista as inúmeras lideranças políticas de diferentes partidos”, avalia.

Os familiares lembram-se de Lúdio como amigo e como um homem cheio de ideias. Laucídio Coelho Neto, irmão de Lúdio, diz que ele era um exemplo de homem que colocava o bem público acima dos interesses pessoais.

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Foto: Deurico/Capital News

Laucídio explica que Lúdio preservava a ética, a moral e a amizade, além de ser um homem otimista que pensava grande e via o futuro e as potencialidades do Estado em se transformar num exemplo para o Brasil. "Ele sempre fazia planos para o futuro. Ele nunca parou. A cabeça dele era uma usina de ideias e projetos”, lembra.

Já o sobrinho de Lúdio, o ex-vereador Edmar Neto (PSDB) revela que antes Lúdio dizia que antes de ser tio era amigo deles. Ele explica que Lúdio foi um exemplo de competência e otimismo que só falava e fazia coisas boas.

"Para mim é muito significativo ele ter nascido no primeiro dia da primavera e morrer no primeiro dia do outono. Na primavera temos as flores e no outono colhemos os frutos, e é isso que estamos fazendo agora, colhendo os frutos que ele plantou”, desabafa emocionado.

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