Os pedidos de arquivamento dos processos de cassação dos vereadores afastados Idenor Machado (PSDB) e Denize Portolann (PR) foram rejeitados pela Câmara de Dourados nesta terça-feira em sessão ordinária. As comissões processantes dos dois casos pediam o arquivamento, pois nas suas análises aos documentos enviados pelo Ministério Público Estadual (MPE) não haviam provas suficientes contra os acusados.
O vereador Junior Rodrigues (PR), relator da comissão de Idenor e líder da prefeita Délia Razuk (PR) na Casa, leu o seu relatório e tentou justificar o pedido de arquivamento pedido pelo grupo presidido pelo vereador Jânio Miguel (PR). Mas 17 dos 19 vereadores foram contra o pedido. Toninho Cruz (PSB) e Marinisa Mizoguchi (PSB) estavam impedidos de votar, partes interessadas de suplência.
Na sequência, o vereador Maurício Lemes (PSB) também fez a leitura de seu relatório do caso Denize Portolann, mas ao contrário do próprio pedido de arquivamento, voltou atrás e pediu sequência nas investigações sendo seguido por 18 votos. Lia Nogueira (PR) estava impedida de votar por ser suplente a acusada.
Com os pedidos negados, os presidentes de casa comissão designará o início da instrução e determinará os atos, diligências e audiências que se fizerem necessários para dar sequência as investigações.
Ainda faltam analisar os pedidos de cassação contra os vereadores Cirilo Ramão (MDB) e Pedro Pepa (DEM), presos no dia 5 de dezembro dentro da Operação Cifra Negra. AS comissões processantes ainda não entregaram seus pareceres.