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ENTREVISTA Segunda-feira, 03 de Dezembro de 2007, 18:00 - A | A

Segunda-feira, 03 de Dezembro de 2007, 18h:00 - A | A

EXCLUSIVO: Edil fala sobre; UEMS, Lei Robin Hood, 13º Salario dos Vereadores e diz, seu nome está a disposição do partido para o que der e vier (Prefeito).

Vivianne Nunes - Capital News (www.capitalnews.com.br)

O entrevistado da semana do Capital News é o Presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Edil Albuquerque, Na entrevista Edil fala sobre a UEMS, Lei Robin Hood, 13º Salario dos Vereadores, Dengue, CPMF, sobre a atuação do PMDB comandando os principais cargos politicos do Estado. e diz que seu nome está a disposição do partido para suceder o atual prefeito, confira.

1. Vamos começar Presidente, pela UEMS em Campo Grande. Qual a possibilidade de dar certo? Os estudantes podem esperar por uma resposta positiva? Em média, quanto tempo?

Eu diria que teremos que esperar, já que o processo se deflagrou no fim do ano. Evidentemente que há uma possibilidade muito grande por que é um momento de orçamento, um momento em que o governo do Estado pode destacar este projeto na meta para o ano que vem. Mas acontece que como o governo foi pego desprevenido porque esses números, são números muito preocupantes, Então, a demanda aqui, pela eficiência do poder público...

Pra ser ter uma noção da demanda, eu vou detalhar. As crianças da creche, de zero a sete anos, elas saem alfabetizadas, recebem comida balanceada o que ocasiona isso, a auto estima da família, de zero a sete anos, o que acontecia, a mulher sai pra trabalhar, para somar com o salário da família, ou mãe solteira não deixa o filho sob a guarda do avô, da avó, ou do irmão mais velho, ou do vizinho, pra você ver como aumenta a auto estima e evidentemente aumenta a clientela. Ai vai pro ensino fundamental, obrigatório no Brasil. Campo Grande, primeiro lugar em matemática, segundo lugar em português. O que ocasiona isso, uma imigração do interior pra cá, das pessoas que estudam em escolas particulares para escolas públicas. E hoje a estrutura de Campo Grande é semelhante à estrutura de Porto Alegre, não deixa nada a desejar, ai esquece o ensino publico municipal e passa o ensino publico estadual, dias atrás tivemos Campo Grande em primeiro lugar no ranking do segundo grau. O fator da eficiência é complicado, todo mundo quer participar do time que está ganhando e todos querem os ensinos públicos municipais e estaduais que, apesar das deficiências é de qualidade. E ai pra onde vai esse pessoal?

Ai é onde nós debruçamos em números para demonstrar o seguinte: apenas 3,9% das universidades públicas oferecem vagas para nossos filhos, 73,1% migra para o ensino particular. E o que acontece, 3,9% é uma mentira, eu que sou paraninfo e patrono de vez em quando, metade sou de paulistas, paranaenses, mineiros, ou de qualquer outro lugar do País, porque quem não quer estudar em uma escola pública federal então já não é 3.9, somos sim 4%. Uma demanda de quatro por cento, você não tem condições de qualificar as nossas ações. Você imagina, uma mãe, uma pessoa casada, frustrar se no futuro não conseguindo formar o filho. Essa é uma bandeira que estou levantando novamente, quando mexeram com ela não deram ênfase com números e veemência, se existem pessoas que já ergueram essa bandeira perderam por não deflagrar como deveria.

Por exemplo, primeiro é a falta de auto-estima do pai que se julga impotente por não conseguir formar seu filho. A prioridade é aquilo que chega na frente, por exemplo. Hoje o prefeito Nelsinho Trad esta com 80% do seu orçamento comprometido em asfalto por que o povo quer asfalto, mas também pede escola pública de qualidade e gratuita. Então o que temos que fazer, ocupar os nossos espaços. Se não ocupar na educação e mostrar o lado eficiente, ninguém nunca vai colocar no orçamento. Nunca teve uma veemência e um apelo social muito grande. E hoje você pega as universidades particulares e o que mais cresceu dentro delas, não foi o laboratório, nem a biblioteca, foi o departamento jurídico.

Eu quero que conteste tudo o que eu disse. Você tenta protestar algum aluno, que sai comumente em jornais editais de protestos, pessoas são retiradas de dentro da sala de aula. A escola particular esta errada, não esta certa, o próprio nome já diz, é particular. Ela visa lucro, ela visa resultados. Não cabe a nós ente público, trabalhar nessa estatística e esse é o objetivo de nós deflagrarmos uma campanha no sentido de que a população tem que saber que tem como, que não é simplesmente dizer que não tem dinheiro para estudar. Eu estou tratando com o presidente da federação das indústrias, Sérgio Marcolino Longen, que tem uma perspectiva muito grande, inclusive já deve ter uma resposta logo para criar uma faculdade para esse tipo de qualificação profissional.

Local da UEMS em Campo Grande.

A sugestão, que é receptiva pelo governador e pelo prefeito, só que eles foram pegos de surpresa. Evidentemente que neste processo terá que ser realizado um concurso público para professores, arrumar um local, a sugestão nossa é a rodoviária, que vai deixar de existir no centro da cidade. Ela já tem todas as condições, tem cinema que pode ser utilizado de anfiteatro, estacionamento, você vai praticamente, dar uma nova concepção na região. E ali converge tudo, ônibus, pessoas. Essa é a idéia. Primeiro nós temos que conversar com a federal, segundo com a UEMS e terceiro nós estamos indo para Taubaté na segunda-feira falar sobre a universidade pública municipal. Nós vamos conhecer o projeto que, coincidentemente, a reitora de lá, navegando na Internet descobriu a idéia, e o irmão dela que mora aqui, nos procurou e agendamos uma visita.

O senhor está encontrando apoio, tanto do governo estadual quanto do municipal?

Existe o apoio, lógico que existe no andamento do processo, os comprometimentos que a prefeitura e o Estado fez em termos de orçamento. Então não é falar que na semana que vem vai acontecer, mas nós estamos nos preparando de uma maneira que não vai ter jeito de escapar.

2. Dengue: A Câmara começou recentemente uma campanha contra a doença e eu gostaria de saber como está o andamento dela?

Para variar estamos irmanados, apesar de serem poderes distintos, nos propósitos em conjunto com a prefeitura. Então nós estamos fazendo as nossas parte e nós entendemos que hoje se existe uma administração com boas informações é porque ela é oriunda da população e tudo converge por ai. Por exemplo, o prefeito ele governa com informações, e as informações elas migram dos bairros em cima das nossas mesas ou pessoalmente dentro de cada localidade. Então você depura isso, manda para prefeitura e a prefeitura classifica dentro do recurso, classifica-se dentro dos projetos. Então essa campanha não é nada mais que a nossa parte. Nos estamos investindo, não só financeiramente como também pessoalmente, principalmente nas escolas, onde todas as atividades nós usamos essa preocupação.


3. A sua idéia de mudar o obelisco de lugar causou muita polêmica. Porque esta iniciativa?

As questões do obelisco existem as metodologias de você ser abordado, uma é abordado assim “você concorda com a mudança do obelisco?”. Não é assim que se faz. Você tem que fazer o seguinte questionamento, “o obelisco atrapalha o trânsito? O obelisco vai ser retomado em sua concepção inicial porque a alegação deles é que nós mudaríamos a concepção da sua estrutura inicial, e na verdade ela já foi mudada.. Ele não tem um local para ser contemplado porque ali é um transito muito grande. Na abertura em 99 eu pedi para o então prefeito da Capital André Puccinelli abrir aquilo ali, nós adensamos, criamos mercado de trabalho, emprego pra aquela região. Todos vocês sabem que ali tinha a boate chatanooga, quebrou, todos vocês sabem que na esquina era uma sorveteria, quebrou. Agora, na parte de baixo tinha um setor que vendia fralda, quebrou, vai ver agora o adensamento, por exemplo a toca, subiu de lá para cá, por que ? É o ir e vir, você não pode obstruir um sistema que esta colocado aqui. Hoje todo mundo tem carro, todo mundo só anda de carro e você não pode atravancar uma artéria muito importante que é a rua José Antonio, ninguém quer acabar com o obelisco, eu só quero mudar ele de lugar sete metros para cima ou sete metros para baixo. Sabe como que se contempla o obelisco, se você passar de ônibus (city tour) o cara fala assim, “esse aqui é o obelisco” e o ônibus já esta lá na frente. Ou você para por que ali por que tem um farol. Para lá atrás e fala “pessoal, aqui tem um obelisco”. Ali não tem lugar para você parar, para tirar uma fotografia. Veio gente aqui e me mostrou fotografia, sentado na escadaria, então mudaram a concepção. Porque ninguém falou nada para mudar a fotografia. Agora o jeito é você abordar uma metodologia diferente, sem discriminar, perguntando para uma pessoa do Nova Lima se ela concorda com a mudança do obelisco e ela fala “poxa, com tanta coisa pra fazer, não tem asfalto na porta da minha casa, pago energia, pago não sei o que, certo, então você tem q saber fazer a pergunta.

Bandeirantes

A Avenida Bandeirantes está classificada em um projeto ousado, recapeamento total, mudança nas calçadas para acessibilidade, recapeamento da parte de energia, sistema semafórico geral, sinalização horizontal e vertical, e após a sua implantação o estudo no sentido mão e contra mão por que a Bandeirantes acabou. Você vê que ela virou uma concepção totalmente diferente, ela virou um corredor, uma artéria que não para, o que vende ali? Só carro, então eu vou te explicar por que eu quero mexer ali, por causa da Bandeiras. Eu fui contra a mão única da Bandeiras. Ela era mão e contra mão, mudaram para mão única, quebrou todo mundo. Hoje eu tenho e-mails, cartas, depoimentos, de pessoas. Quando eu briguei, depois de dois anos eu consegui, agora é mão e contra mão de novo.


4. O Tribunal de Contas do Estado autorizou o 13º salário para vereadores em Campo Grande, mas a Capital não tem uma lei municipal que prevê isso. Como fica essa questão?

Primeiro eu fui pego de surpresa com essa autorização. Tem que, evidentemente, acontecer um projeto de lei aqui assinado por todos os vereadores, e não é a filosofia minha propor esse tipo de coisa, primeiro porque eu não tenho orçamento. Agora, no ano que vem se for da vontade de todos, que eu sei que já não é, nós não vamos mexer nisso. A Câmara Municipal de Campo Grande não vai se envolver nisso ai. Em uma situação onde se fala em criar lei para criar 13 para vereadores.


5. Recentemente a Câmara de vereadores recebeu e colocou em análise o Plano Diretor de Abastecimento elaborado pela empresa Águas Guariroba. Alguma novidade para Campo Grande?

O que surpreendeu, não só a câmara, mas Campo Grande, foi o empréstimo que esta empresa que ai está conseguiu, mais de R$ 200 milhões. Foi o maior empréstimo em nível de Brasil e nós entendemos que ela vem com bom propósito. Ela é uma concessionária do serviço público que tem que cumprir aquilo que pactuou com o município. Então estamos vigilantes, estamos olhando o comportamento da empresas. O que nós queremos é qualidade de vida, de que maneira? Que continue com cem por cento d’água abastecida, com água de qualidade, preços acessíveis e o saneamento básico de qualidade. Recentemente saiu no noticiário do jornal nacional que Campo Grande está em uma área que não atingiu o nível da questão do saneamento básico e nós acreditamos muito na mudança que vem dessa empresa.

6. O senhor criticou a definição de critérios para a concessão de permissão para festas em locais públicos, como é o caso do Parque das Nações Indígenas. Eu gostaria de saber os motivos que o levaram a isso?

Não. Eu talvez tenha feito um pronunciamento com relação à lei de impacto da vizinhança, eu fiz um aparte com relação a critério que tem q ser dado principalmente na região da Afonso Pena, mais especificamente no Parque das Nações Indígenas porque é inadmissível que toque musica a noite inteira. E os animais que estão ali? Nós temos outras áreas. Locais com acústica que você pode ficar. Ninguém é contra o lazer e o entretenimento. O que nós somos contra, é as coisas que acontecem nessas “raves” que fazem. Se você olhar, eu que ando na Afonso Pena boa parte do dia, você vê que está degradado. Ali encontro sacos plásticos, garrafas quebradas, latas e é uma região que acontece festas que vão a noite inteira, a vizinhança no entorno do parque reclama do barulho.


7. Qual o posicionamento que o presidente da Casa tem no que se refere a polêmica Lei Robin Hood?

A lei foi uma bandeira que nos levantamos muito importante, é inadmissível que uma cidade como Campo Grande que tem uma demanda de saúde muito grande. Para ter uma noção, até o mês de novembro, nós tivemos entre baixa e média complexidade, dez milhões de atendimentos, então você vê que aqui migra, não só gente da Bolívia e do Paraguai, mas pessoas do interior e ao mesmo tempo pessoas de Cuiabá e outras regiões. Nos temos um centro médico de excelência, foi inaugurado recentemente o posto Coronel Antonino, de média complexidade, isso vai dar um fôlego muito grande para o Hospital Regional e para a Santa Casa, dando atendimento de média complexidade. Onde você classifica várias coisas, antes era só Santa Casa. Então o fluxo de pessoas é muito grande, e isso é uma demanda. Outra coisa, Campo Grande não pode perder, é uma Capital que tem que ganhar, como que pode tirar R$ 300 mil de uma capital? R$ 5 milhões em um mandato, então você faz um cálculo de quanto representa isso em residências, em asfalto, escolas, creches, e eu como chefe do poder legislativo, já mais irei me omitir, se não brigar, e nós temos certeza q isso não passa.


8. Fala-se em R$ 300 mil que seriam destinados a municípios em situação financeira considerada crítica. Como chegamos a este montante?

Esse montante ele é estimado por causa do ICMS ecológico. Nós vivemos em um percentual, 75% é do governo, do bolo do ICMS, 25 é nosso, destes, o icms ecológico tem um bolo muito grande ai, ele é a justificativa, pega os trezentos mais ganha o icm ecológico porque olha, Então é um bolo e cada um pegava um pedaço, mas com critério. Então se você tiver cem por cento de saneamento básico, você morde, se você tiver coleta seletiva de lixo você morde um pedaço do bolo cada um tem um comportamento e cada cidade morde um pedaço do bolo. Você acha que as cidades vão crescer pra trás, não, vão crescer pra frente e cada uma esta se resguardando, hoje bonito é cem por centro ambientalmente ecológico, tem esgoto em toda a cidade, tem água em toda a cidade, água tratada e é isso q o pessoal quer. Então o bolinho que ela comia, ela ta comendo um pouco maior. Então vai chegar um ponto em que todo mundo vai comer o bolo e a gente não vai conseguir comer porque. Então vai chegar a um ponto que todo mundo vai comer o bolo e a gente não vai conseguir comer porque não vai sobrar nada pra ninguém então isso é pra inglês ver.  Hoje nós estamos bem na questão ambiental, hoje quem sabe a gente morde uma parte boa, mas e depois, você acha que Corumbá, Dourados, Três Lagoas vão parar, então o bolo é muito pequeno, ou é grande vai ter que ser comido por.  Nós tivemos a oportunidade de se dirigir à assembléia repudiando essa condição. Eu sou vereador de Campo Grande, eu preciso lutar por campo grande, inclusive o motivo maior é saber quem está a favor. Porque, deputados vem aqui pedir votos, não vem? E agora, como é que fica?

9. Sobre as obras contra as enchentes em Campo Grande. A Câmara tem auxiliado na liberação de verbas ?

Nós aprovamos um empréstimo, se não me engano de R$ 24 milhões que nós autorizamos o prefeito. A nossa participação esta no repasse das informações da população para o prefeito. Nós estamos confiando e estamos preocupados, por que a cidade impermeabilizou em sua totalidade, esse volume de asfalto mudou muito. Outra coisa, a questão da própria disciplina das pessoas que tem as suas residências na sua maioria pavimentadas e a água não tem a onde escorrer e acaba ficando a céu aberto.

10. O atual quadro político de Mato Grosso do Sul traz o governador, o prefeito da Capital, o presidente da Casa e o da Assembléia, todos do mesmo partido (PMDB). Quer dizer então que estamos em sintonia? Qual sua avaliação deste momento?

A avaliação que eu faço, é que cada vez mais estamos trabalhando certo e direito, para que não soframos com a solução de continuidade de todo esse processo. A responsabilidade que nós temos é muito grande, a sociedade impetrou essas quatro pessoas para gerir os recursos públicos e com toda a certeza vai ser cobrado. Nós estamos, como diria, dando tudo de si. Nós estamos utilizando a técnica, o bom senso, à inteligência e acima de tudo ouvindo a população.

11. Assim como o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, saiu da presidência da Câmara para a prefeitura da Capital, o senhor tem a mesma pretensão política ?

Eu sou um homem de partido. Sou um homem de grupo e sou companheiro. Hoje meus dois maiores lideres é o prefeito Nelsinho e o governador André Puccinelli, com toda a certeza, dependendo do meu comportamento a população ira votar para que eu retorne ao cargo de vereador e sendo vereador as pessoas enxergam o seu trabalho, o seu lado administrativo. Você tem seu lado legislativo, que eu já fiz, e o lado parlamentar. Eu estou à disposição do partido para o que der e vier.


12. O senhor acha que a CPMF vai ser aprovada?

A CPMF tem que ser exterminada gradativamente.Tanto nós que falamos que não podemos perder R$ 300 mil, o Governo Federal também não pode perder a CPMF. Como ela foi concebida, é necessário um período para se reestruturar. Não se pode cortar de repente o orçamento, você em que aos poucos migrar para outros setores e saber aplicar o recurso.

13. Nós, do Capital News, gostaríamos que o senhor finalizasse esta entrevista com uma mensagem de fim de ano aos nossos leitores.

Eu quero que toda a população tenha a mesma felicidade que eu tenho, de poder interagir com a sociedade de Campo Grande, poder propiciar com os meus 20 colegas uma condição e perspectiva de vida melhor para o nosso povo. Desejar acima de tudo saúde, uma paz familiar muito grande para que os lares não continuem se degradando, dando uma atenção maior para as crianças. O brasileiro é criativo basta ter oportunidade, é isso que eu queria que a população tivesse a oportunidade de servir, de trabalhar e a oportunidade de estar presente em lugares importantes e sadios. Repudio veemente a questão da droga e sou favorável às pessoas que procuram uma religião para ter muita paz familiar. Então eu desejo para a população de Campo Grande muitos resultados positivos em suas vidas e que elas pode contar sempre com o poder público nas suas dificuldades.

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*O Proximo entrevistado da semana do Capital News será o Deputado Estadual e recém eleito Presidente do Diretório Regional do PT Amarildo Cruz.

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